Avaliação reflexiva sobre o curso de Especialização em Saúde da Família 2

por WAGNER DEOCLECIANO RIBEIRO – Wednesday, 20 May 2020, 20:16 

Com relação a pandemia foi muito importante também vivenciar com a comunidade e estar presente com ela, lado a lado, quando muitos se afastavam, uns afastados pela idade e prevenção e outros diante das ameaças de uma agente desconhecido como inicialmente foi o COVID-19 e poder estar no “front” fazendo o isolamento social e seguindo toda metodologia do Ministério da Saúde, incentivando e sendo incentivado pela minha equipe que fui inserido recentemente.

Agora que estamos no pico do contágio e que o Brasil todo sofre, ainda quero participar através de um Curso de Homeopatia Preventiva frente a pandemia, nossa VI turma que estou formando aqui, agora “on line”, e quero ainda poder implantar aqui em São Joaquim da Barra SP, aonde acabamos de instalar um hospital que vai atender o paciente que foi acometido pela pandemia, como exemplo do Hospital Público Regional de Betim MG aonde a homeopatia é um instrumento importante na cura dos pacientes que enfrentam neste momento a necessidade de uma proposta concreta de cura que é a homeopatia. Ver abaixo a referência: 

VI CURSO DE HOMEOPATIA PREVENTIVA E AS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM TEMPO DE PANDEMIA: SOLUÇÕES QUE SE APLICAM A TODA EVOLUÇÃO PATOGENÉTICA DO COVID-19
Devido a Pandemia de COVID – 19 e recomendação de reclusão em casa, faremos com uma visão de um ambiente de ética e respeito, de trocas de informações e de busca de resolutividade de problemas humanos profundos e que pela similitude, que é uma das leis da Homeopatia, possamos nos fazer presentes com informações e impressões dos casos que iremos retratar na prática gerando sempre autoconhecimento e cura de nós e da Terra Mãe!!! Sejam bem vindos na Cura, mas atendamos ao nosso primeiro desafio em tempo de Pandemia: como vamos manter o isolamento social e nossa pro atividade pela integralidade da saúde?

*Junte se a nós, maiores informações – https://linktr.ee/homea.br*

Dúvidas – https://api.whatsapp.com/send?phone=5516991877513

‎Abra este link e seja bem vindo para entrar no Grupo do VI CURSO DE HOMEOPATIA E PICS em tempo de Pandemia no WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/DnNErYtifMeEEd6BaDzynG

Instagram: @homea.br

Como representante dos trabalhadores eleito por São Joaquim da Barra SP, participei
na 16a Conferência Nacional de Saúde – Democracia e Saúde de 04 a 07 de Agosto de 2019 em Brasília DF, tive a grata satisfação de ter conhecido o ex Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e que recebeu nosso abaixo assinado pela nossa região da Alta Mogiana ou Médio Sapucaí Mirim Grande para Instituir no Estado de São Paulo em Franca SP, um CENTRO DE APOIO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA, mais detalhes no site:

https://www.change.org/p/secretaria-de-planejamento-da-presid%C3%AAncia-da-rep%C3%BAblica-casa-civil-ao-minist%C3%A9rio-da-sa%C3%BAde-instituir-no-estado-de-s%C3%A3o-paulo-em-franca-sp-um-centro-de-apoio-%C3%A0-pessoa-com-defici%C3%AAncia

Avaliação reflexiva sobre o Curso de Especialização Saúde da Família – UNIFESP/UNA-SUS

por WAGNER DEOCLECIANO RIBEIRO – Wednesday, 20 May 2020, 20:11 

   A minha avaliação do meu percurso de aprendizagem até aqui, foi uma reconquista dos meus primeiros anos de formado. Quando reativei minha relação médico-paciente, mas numa dimensão nunca antes avaliada e percebida por mim na minha reconquista de nova e integral e necessária especialidade como o Programa Saúde da Família.

   Voltar 35 anos atrás recompondo a dimensão da saúde territorial e buscando a ideia de saúde integral na dinâmica em que encontra-se o SUS hoje, com as parcerias entre a Unifesp e Una-SUS, e com uma universidade aberta e com toda tecnologia encontrada, bem como as perspectivas de se integrar o público e o privado, reforçando os valores que dão base à sustentabilidade do próprio SUS. 

    Foi mesmo uma imersão numa vivência fundamental de um homeopata e cirurgião pediatra realizado e já em final de carreira, mas voando com as duas asas, e ainda sentindo uma necessidade interna de me assentar numa base segura comunitária, aonde meu compromisso social pudesse ser ainda melhor aproveitado.

     E poder demonstrar que a Homeopatia seria um primeiro passo para entrar na integralidade do SUS, bem como, fazer com que as práticas integrativas e complementares fossem construídas e efetivadas, mostrando que poderia promover uma medicina preventiva que pudesse também recompor e contribuir muito com a saúde mental de toda comunidade em que estou atuando há mais de 1 ano e meio, foi mesmo maravilhoso!!!

    Sou muito grato a tudo que pude aprender a aprender, um método de aprendizado baseado em problemas, como metodologia e me ter dado uma nova dimensão que a medicina pode realmente fazer comigo e com meu paciente: integrar esperança e saúde de dias melhores em tempo de pandemia. Obrigado aos que idealizaram este método, na pessoa de minha tutora professora Dra Valéria. valeu caminhar até aqui. 

Fernando Pigatto presidente do Conselho Nacional da Saúde

A Homeopatia como primeiro passo para integrar práticas quânticas no Sistema Único de Saúde

Dr Wagner Deocleciano Ribeiro

Médico Homeopata e Cirurgião Pediatra

Mestre em Gestão empresarial

Medico do Programa Mais Médico do Programa

Saúde da Família do Ministério da Saúde

RESUMO

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde no SUS (PICS) contribuem para a ampliação das ofertas de cuidados em saúde, para a racionalização das ações de saúde, estimulando alternativas inovadoras e socialmente contributivas ao desenvolvimento sustentável de comunidades; motiva as ações referentes à participação social, incentivando o envolvimento responsável e continuado dos usuários, gestores e trabalhadores nas diferentes instâncias de efetivação das políticas de saúde, além de proporcionar maior resolutividade dos serviços de saúde (BRASIL,2015).

   Quando Velho (2019) nos traz uma filosofia e uma prática médica que busca o resgate do tempo como fator importante no trabalho médico, a valorização da relação médico-paciente como pedra fundamental deste trabalho, fomenta o compartilhamento de decisões e o uso ponderado da tecnologia, buscando o melhor cuidado para o paciente e traz para nós aqui um fortalecimento da integralidade que todos nós queremos viver como agentes de saúde no programa mais médicos ou médicos pelo Brasil.

   Afirma ele, que embora tenha como referencial a medicina convencional, a Slow Medicine respeita as práticas complementares e alternativas como possibilidades de cuidado, tanto em aspectos de promoção e prevenção de saúde, como também como parte do arsenal terapêutico no que se convencionou chamar de Medicina Integrativa(VELHO, 2019) na China e desde suas origens é reputado como benéfico para a saúde. 

   Ao atuar nos campos da prevenção de agravos e da promoção, manutenção e recuperação da saúde baseada em modelo de atenção humanizada e centrada na integralidade do indivíduo, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS contribui para o fortalecimento dos princípios fundamentais do SUS. ( BRASIL 2015). 

   As equipes de Atenção Básica, entre elas a Estratégia de Saúde da Família (ESF), os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf), as Equipes de Consultório na Rua, de Saúde Prisional, as Equipes de Saúde Ribeirinhas e Fluviais, podem realizar ações em Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PICS) na perspectiva do cuidado integral à população de seu território.

Baseado nesta perspectiva, a proposta de implantação de Práticas Integrativas e Complementares no SUS(PICS) nas Unidades de Estratégia Saúde da Família do Município de São Joaquim da Barra SP se constrói a partir de diferentes etapas. Cada etapa é fundamental no sentido de promover uma implantação alicerçada na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, respeitando as normas legais vigentes, além de promover o debate entre os diferentes atores envolvidos no processo e melhor contribuição a Atenção Primária a Saúde dentro de seus aspectos biopsicosociocultural e espiritualmente quando se pode também envolver a natureza humana em todos seus multiplos aspectos da conquista da saúde plena.

PROBLEMA/SITUAÇÃO

Diante do  que considero o principal princípio universalizante do SUS, a integralidade: Como promover e desenvolver a vivência deste princípio na prática e chegar a saúde efetiva? Uma vez que a prática encontrada na unidade que fui designado, o PSF Júlio de Lollo em São Joaquim da Barra SP, há 12 meses reverbera a mesma lógica da medicalização excessiva, numa população envelhecida e dependente do poder público para que tenha acesso aos medicamentos e ao mínimo de saúde que lhes é de direito.     

Quando saí do meu isolamento entre quatro paredes de um consultório médico com duas especialidades, a homeopatia de adultos e crianças e a cirurgia pediátrica, descobri que como profissional médico, estava literalmente isolado da idéia de saúde de território como entendo hoje. Mesmo sendo especialista de uma medicina não organicista, como é a Homeopatia, mas ainda dentro de um campo de atuação de uma lógica de instrumentação médica cirúrgica cuja motivação é totalmente respaldada pela tabela de procedimentos criada pelo próprio SUS e que foi base para o mercado de doenças instituído por uma economia de subsistência e insustentabilidade, cujo foco foi efetivamente deslocado da saúde para o excesso de intevenções e procedimentos médicos, aonde toda cadeia do mercado de procedimentos de alto custo e de interesses relativos à lógica do adoecer, nos fez distanciar da lógica da cura preconizada pela escola hipocrática.     

Quanto ao binômio ( dois elementos, idéias, conceitos, cuja junção representa possibilidade harmoniosa em verdade ainda que subjetiva) da saúde/doença na prática vemos , principalmente no trabalho em equipe multidisciplinar, a dificuldade de se perceber para que lado iremos, se da saúde ou se da doença, muitas vezes esta  linha divisória nos coloca quase sempre numa crise existencial, pois fala- se muito pouco na cura e muito em tratamento de doenças, e vive-se  sempre da doença em  detrimento da saúde integral.

    Como integrar práticas quânticas em sistema de saúde?

    Como as práticas são integrativas e como podem ser organizadas em se complementarem quânticamente para que um sistema biológico, no caso o doente, volte ao estado de saúde?

ESTUDO DA LITERATURA

Para que possamos viver então,  o desafio proposto pelo próprio SUS  como um valor ético, a integralidade, e para que ela possa ser colocada em prática,  partindo de uma experiência com a Homeopatia como uma das especialidades dentro das  práticas integrativas e complementares nesses doze meses de trabalho no Programa Saúde da Família Júlio de Lollo em São Joaquim da Barra SP,  possamos então trazer o método Paidéia(CAMPOS, 2000) como uma maneira de gestão que deve ser integral. É uma proposta de co-gestão de coletivos organizados para a produção de valor de uso que aglutina (CUNHA,2010), uma dimensão crítica e uma dimensão propositiva entrelaçadas.

   A dimensão crítica (CUNHA,2010) abarca uma análise do mundo do trabalho e das instituições contemporâneas que acredito eu, possibilita retirar o agente ativo, no caso o gestor, das instituições e refazer sua reinserção no sistema SUS, para que perceba a partir de resultados e resolutividade dos casos abordados  e sua evolução clínica, com a Homeopatia, possamos trazer os medicamentos da farmacopéia homeopatica brasileira e que constam na Relação Nacional dos Medicamentos(RENAME), para serem licitados e comprados, já que uma das maiores dificuldades é a obtenção dos medicamentos pela comunidade aonde trabalho, o que tem limitado muito a adesão às mudanças que hora iniciamos.


  Aqui urge uma mudança de paradigma do pensamento dominador/dominado, gestor/gerenciado, condutor/conduzido para uma superação da relação de poder e transcender para uma relação de integração, ou integralidade,  para se chegar à resolutividade e cura, o que não seria fácil, pois trata-se de metamorfosear-se na crisálida e sair da condição do rastejar da lagarta, para transcender-se o próprio SUS, num voo libertador de borboleta que seria implantar e efetivar as práticas integrativas e complementares como um modelo e semente de mudanças.

    O SUS  realmente  estaria disposto a esta metamorfose?


    A dimensão propositiva engloba um método, propriamente dito, de apoio e co-gestão que para tal (CUNHA,2010), algumas características são fundamentais. O método assume um compromisso com a democracia institucional, romper (em parte) com uma tradição que defendia certo monopólio temático da luta política em torno das formas de exploração que separam os indivíduos daquilo que eles produzem (FOUCAULT, 1983) adjacente ao acesso ao poder do Estado, mas dando condições para também sair do mercado de procedimentos e custos, ao qual o paciente se encontra como objeto dessas duas forças: o Estado e o mercado, ambos em execesso gerando desequilíbrio quântico e consequentemete mais doença .

    Ou seja, pode-se dizer (CUNHA,2010) que não basta apostar no mundo pós-revolução, porque sempre, mesmo depois das revoluções, existirão, conflitos de interesse e lutas imediatas, existirá o poder heterônomo e próximo aos indivíduos e existirão as instituições definindo algum grau de democracia cotidiana (família,escola, hospitais, religiões etc.). Volver pois, aos gregos e retomar o real sentido de ética integral vivenciada no dia a dia de um consultório médico cujos instrumentos de co-gestão de coletivos organizados para o trabalho possam também serem submetidos ao tratamento com a homeopatia e outras práticas integrativas, já que Hahnemann na obra Organon (1810) (apud RIBEIRO,1997 pg 66) preconizou que a cura pressupõe que o individuo atinja seu mais alto fim da sua existência, e para que o SUS cumpra seu maior valor ético e fim, a integralidade, e sair de  conflitos ideológicos e gerenciar a saúde integral e ambiental de todo o território, tanto da familia que adoece e dos mecanismos intrísecos do adoecer que é reativo, reage quanticamente entre as partes que constitui a familia, mãe, pai e filho e na visão antroposófica de Rudolf Steiner reage nos diversos corpos físico, astral e ego, causando perturbações e desequilíbrios que chegarão adoecer todo sistema do indivíduo no corpo físico. 

    Portanto se fizermos promover as práticas integrativas e complementares no SUS e de forma a gerenciar a cura quantica do sistema todo, poderemos ter maiores resultados no que concerne a cura e a integralidade biosocioneuropsiquica e endócrino do paciente, integral, com resolutividade e resultados que possam fazer uma real humanização do SUS e sua  vivência na integralidade, que será seu fim: curar!!! 

     Para que a integralidade se desenvolva como princípio não somente na gestão integrativa do SUS, mas na gestão da saúde do paciente, urge colocar em prática um modus operandi de cura, uma construção já na queixa do paciente e na sua história pregressa da moléstia atual, uma maneira de biografar a causa que determina sua doença e seu modo de adoecer, já que dentro da clinica médica homeopática e da medicina antroposófica podemos nos lançar de dois instrumentos importantes para  trazer consciência ao paciente do seu adoecer, uma relação de causa e efeito, que trouxe o primeiro desequilíbrio na sua saúde no passado e que reflete holográficamente no presente através dos sintomas e sinais das doenças que possa ser portador e que deve ser diagnosticada pelo clinico geral.

    A partir de uma integração médico, paciente e medicamento homeopático passamos a ter sua evolução biodinâmica acompanhada e como veremos uma construção retroativa da sua saúde. Como é um caso do Sr ACF de 60 anos e que fumante crônico e diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica , dependente de cateter de O2 e formoterol inalatório, com dispnéia aos pequenos esforços e que já em tratamento homeopático há mais de 7 meses, de 4 maços de cigarro por dia, como dependente que era, usa hoje apenas 4 maços por mês e aos 60 anos voltou a jogar futebol e andar a cavalo, com 90% de resolutividade da sua saúde. 

    Diante do exposto e de minha experiência como médico homeopata atuando agora no programa Mais Médico urge uma atenção em se construir e implantar a integralidade do SUS através das práticas integrativas e complementares.

    As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde no SUS (PICS) contribuem para a ampliação das ofertas de cuidados em saúde, para a racionalização das ações de saúde, estimulando alternativas inovadoras e socialmente contributivas ao desenvolvimento sustentável de comunidades; motiva as ações referentes à participação social, incentivando o envolvimento responsável e continuado dos usuários, gestores e trabalhadores nas diferentes instânciasde efetivação das políticas de saúde, além de proporcionar maior resolutividade dos serviços de saúde (BRASIL,2015).

     Ao atuar nos campos da prevenção de agravos e da promoção, manutenção e recuperação da saúde baseada em modelo de atenção humanizada e centrada na integralidade do indivíduo, a PNPIC contribui para o fortalecimento dos princípios fundamentais do SUS (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS – Atitude de Ampliação de Acesso, 2a edição Brasília – DF, 2015).

    As equipes de Atenção Básica, entre elas a Estratégia de Saúde da Família (ESF), os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf), as Equipes de Consultório na Rua, de Saúde Prisional, as Equipes de Saúde Ribeirinhas e Fluviais, podem realizar ações em Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PICS) na perspectiva do cuidado integral à população de seu território.

    Baseado nesta perspectiva, a proposta de implantação de Práticas Integrativas e Complementares no SUS nas Unidades de Estratégia Saúde da Família do Município de São Joaquim da Barra SP se constrói a partir de diferentes etapas. Cada etapa é fundamental no sentido de promover uma implantação alicerçada na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, respeitando as normas legais vigentes, além de promover o debate entre os diferentes atores envolvidos no processo.

AÇÕES

 ETAPA 1: Sensibilizar o gestor municipal de saúde de São Joaquim da Barra SP, da importância da implantação das PICS no município no sentido de oportunizar a integralidade da atenção, segundo os princípios do Sistema Único de Saúde. Informar nesse sentido a existência da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares e, também, a da Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares , expondo experiências exitosas em outros municípios, como foi a nossa experiência no município de Franca SP, onde foi desenvolvido um modelo pelo setor privado, no caso o terceiro setor, como a Fundação Judas Iscariotes, sendo implantados o atendimento de médico homeopata, integrado com atendimento de florais e um dispensário homeopático que fornece gratuitamente os florais e os medicamentos homeopáticos, há mais de 2 anos com plena satisfação do usuário. A intenção será fazer um convênio com a iniciativa pública em Franca e estão abertos a possibilidade de também suprir a rede de São Joaquim da Barra, desde que demonstrem interesse e encontremos uma maneira de juridicamente ser viabilizado.

    ETAPA 2: Já nesses primeiros dias de minha atuação como médico homeopata no Programa Mais Médico, tenho incentivado a criação de um Grupo de Trabalho responsável pela implantação e solidificação das PICS no município, partindo já do Bairro Júlio de Lollo, onde funciona há mais de 5 anos o PSF aonde atuo. De preferência o grupo será multiprofissional e, em sua maioria, formado por profissionais concursados do município e que já tenham experiência ou que tenham interesse em PICS. Podem ser convidados de forma voluntária, a participação de usuário e experts no assunto.

    ETAPA3: Diagnóstico Situacional 

3.1 Realizar um levantamento de quantos e quais são os profissionais existentes na rede de atenção que são capacitados em práticas integrativas. Esses profissionais poderão atuar na execução das práticas, ou então no matriciamento de outras equipes.

3.2 Realizar um levantamento das necessidades locais e das vulnerabilidades para instrumentalizar quais práticas serão implantadas no município. O levantamento pode ser realizado através dos dados epidemiológicos de internações hospitalares; dados relacionados ao uso de medicações no município e também por questionário realizado pelos agentes comunitários de saúde.

    ETAPA 4: Regulamentação das PICS 

    Definição de quais práticas integrativas a serem implantadas no município: Qual a melhor estratégia de organização do processo de trabalho, do fluxo de atendimento e do acesso na Unidade de Saúde da Família ( atendimento só da área de abrangência ou não).

    Como as atividades serão registradas;

    Como será o processo de avaliação e monitoramento  das PICS pelo município;

    Cadastro dos serviços em PICS no SCNES;

    Levar para conhecimento, discussão e aprovação do Conselho Municipal de Saúde;

    Inclusão das necessidades ofertas de PICS no Plano Municipal de Saúde e na Lei de Diretrizes Orçamentárias do Município.

    Ato institucional do gestor municipal, estabelecendo normas gerais para o desenvolvimento das PICS, em consonância com a PNPIC.

    ETAPA 5: Atividades de apoio relacionadas à Educação Permanente em Saúde programada para atualização dos profissionais em relação às diferentes práticas e também de capacitação de mais profissionais da rede.

     Síntese do que será necessário para implementarmos as Práticas Integrativas e Complementares no PSF do Bairro Júlio de Lollo em São Joaquim da Barra SP:

1- Visando maior resolutividade, quanto ao cuidado continuado, humanizado e integral em saúde, iniciamos com o atendimento médico pessoal a todos casos, dimimuindo já com as rotineiras receitas automatizadas que criou dependentes de receitas e medicamentos alopáticos sem resgatar a autonomia dos pacientes até aqui assistidos;

2- Para contribuir com o aumento da resolutividade do Sistema iniciamos uma abordagem homeopática propondo alternativas substitutivas na medida que o paciente se assegura da melhora clínica e sua evolução permite ir substituindo o que chamamos de muleta pesada das receitas alopáticas por muletas mais leve, que representa o tratamento homeopático para ele e em decorrência da sua evolução clínica de melhora e maior autonomia, há uma ampliação do acesso à PNPIC, garantindo qualidade, eficácia, eficiência e segurança no uso;

3- Estamos já racionalizando as ações de saúde, quando estimulando uma cultura natural dos pacientes no bairro em utilizar plantas medicinais e chá da cultura local, bem como estimulando alternativas inovadoras como uma feira de alimentos orgânicos como verduras e plantas ornamentais, integradas com um bazar de trocas de roupas usadas para que se tornam socialmente contributivas ao desenvolvimento sustentável da comunidade e;

4- Estimular as ações referentes ao controle/participação social na implantação de um Nano Banco (banco de moedas sociais) local integrado ao bazar e a feira, promovendo o envolvimento responsável e continuado dos usuários, gestores e trabalhadores nas diferentes instâncias de efetivação das políticas de saúde que contribua para o aumento da renda familiar, bem como a segurança alimentar de toda comunidade alvo do programa!

    Para se conduzir uma reunião que implica várias pessoas em se manifestar, trazendo suas culturas e seu aprendizado instintivo e genético, temos que sair da instrumentalização do poder ou do conhecimento e despertar com arte toda forma de participação que integre culturas e percepções na ideia complexa que é  a saúde e sua construção no âmbito da comunidade. Faria de forma diferente, buscando efetivar a participação de todos, que despertasse entusiasmo na mudança do pensar e executar a maneira como se deu a instrumentalização da saúde e refazer saúde através mesmo de um novo modo de se respirar, de se perceber o ritmo da respiração e como olhamos o nosso próprio corpo na busca de um auto conhecimento e auto controle, numa ampla auto descoberta!

    Quero, enfim, é analisar a pertinência da educação permanente em saúde e uma certa independência da equipe envolvida do próprio condicionamento deste modelo de pensar saúde, não como saúde integral e integralizada ao meio ambiente e sua energia vital, como muitas vezes vemos o xavante inserido no cerrado sem estar separado de sua própria cultura ancestral de ter tido saúde sem se preocupar no raciocínio de causa e efeito, que gerou nossa fragmentação focada no adoecer e na doença, querendo controlar sem poder! A revitalização do processo educativo passa a ser o modus operandi da transformação para a integralização do sistema de volta à saude!

RESULTADOS ESPERADOS

Recentemente,  estivemos juntos em reunião com a presença de nosso excelentíssimo Prefeito Dr Marcelo Mian,  aonde pude externar naquela reunião a necessidade de compras/licitação de medicamentos homeopáticos e fiquei de apresentar um relatório seguido de uma lista dos medicamentos de maior saída no período de 12/12/2018 a 12/12/2019, período que venho trabalhando no PSF Júlio de Lollo no Programa Mais Médico. 

E segundo ele já foram comprados os medicamentos e que como demonstram este quadro abaixo, quanto a uma prévia do tratamento homeopático integrado com o tratamento convencional, sobretudo em pacientes hipertensos e diabéticos, temos avaliado que pode se diminuir e mesmo eliminar  certos medicamentos da farmacopéia tradicional na medida que se evolui o tratamento do paciente, pois até o especialista que acompanha os casos tanto endocrinologistas como cardiologistas, até da área da psiquiatria, quando integrados ao Programa Saúde da Família com o médico clinico geral e homeopata podem perceber uma melhor evolução clínica e com melhor qualidade de vida dos pacientes assim acompanhados, como estou agora fazendo uma avaliação retroativa dos casos assim conduzidos e que devo apresentar ainda, estes novos estudos. 

RESULTADOS PRELIMINARES: 

RELATÓRIO DE 6 MESES DE TRATAMENTO HOMEOPÁTICO E ACOMPANHAMENTO CLÍNICO NO PSF JÚLIO DE LOLLO, SÃO JOAQUIM DA BARRA SP

Levantamento dos dados de medicação homeopática de pacientes hipertensos e diabéticos das Micro Áreas dos Bairros Júlio de Lollo, Nosso Teto e Santa Terezinha dentro do PSF Júlio de Lollo no Programa Mais Médico de São Joaquim da Barra SP

Pacientes/ÁreaMicro 1Micro 2Micro 3Micro 4Micro 5Total
Hipertensos total/trat.home71/415/585/9110/6110/11391/35
Diabéticos total/trat.home26/537/834/634/543/6174/30
Total total geral pacientes /total trat.hom97/952/13119/15144/11153/17565/65

Com base em pesquisa e dados médicos os medicamentos homeopáticos mais receitados foram em ordem decrescente: Silicea 6 CH (381), Ignatia amara 6 CH (275), Lycopodium clavatum 6 CH (274), Lachesis muta 6 CH (98), Nux vômica 6 CH ( 66), Staphysagria 6CH(47), Sulphur 6CH (38), Phosphorus 6 CH ( 32), Bryonia alba 6 CH (31) e Hepar sulphuris 6 CH (23). Foram os 10 mais receitados de acordo com a necessidade e medicamento de fundo de cada paciente.

PERÍODO DE 12 DE DEZEMBRO DE 2018 A 12 DE JULHO DE 2019

MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO6CH12CH30CH200CH    1000CH    Total  
1º Silicea381190954723              736
2º Ignatia275137683417              531
3º Lycopodium clavatum274137683417              530
4º Lachesis muta
5º Nux vômica
6º Staphysagria
7º Sulphur 
8º Phosphorus                          
98  
66  
47  
38  
32
49
33
23
19
16
24
16
11
09
08
12
08
05
04
04
06              189
04              127
02               88
02               72
02               62
9º Bryonia alba
10º Hepar sulphuris
11º Baryta carbônica /12º China
13º Thuya occidentalis/14º E. coli
15º Arnica montana
16º Calcarea carbonica
17º Carbo vegetabilis
18º Ruta graveolens/19º Sepia/20ºTuber
21º Sulphuri ac./22º Cantharis/23ºHam
24o Arsen.alb/25o Eupatorium/26o Crot
27º Osciloc./28º Candida alb.
29º Antimonium tart./30º Calcarea flúor
31o Calcarea phosp/ 32o Chelidonium
33º Kalium phosp./34º Natrum mur.       
35º Cina/ 36º  Kreosotum 













Total de medicamentos unitários/totais                                                      
31       23       21       12       11       10       06       05       04       03      03      
01    01       01      01 














1344     
15
11
10
O6
05
05
03
02
02
01
01
01
01
01
01 














669
07
05
05
03
02
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01














332       
03
02
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01 














167
01               57
01               42
01               39
01               23
01               20
01               19
01               12
01               10
01                09
01                07
01                07
01                04
01                04
01               04
01    04 













89            2601
TABELA DOS MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS MAIS UTILIZADOS

 
    Aguardo pois, a possibilidade de termos disponíveis ao menos a primeira coluna de medicamentos num total de 1344 vidros de medicamentos na 6CH conforme quadro acima, com o nome de cada medicamento, do mais utilizado ao menos,  sendo uma lista de 36 medicamentos mais utilizados durante meus 6 meses de trabalho e que foram dispensados na única farmácio homeopática que temos no município de São Joaquim da Barra.

    As demais colunas é uma estimativa de estoque que podemos ter nas dinamizações 12CH, 30 CH, 200CH e 1000CH, que serão menos utilizados conforme evolui o tratamento de cada paciente que aderiu espontaneamente a primeira consulta, segunda, terceira, quarta e quinta consulta evolutiva no tempo de acompanhamento de cada paciente.

Diante, pois, das primeiras análises da tabela acima e dos medicamentos homeopáticos utilizados nestes 12 meses de trabalho, vemos uma grande perspectiva de que o tratamento homeopático , utilizando práticamente uns 50 medicamentos da matéria médica homeopática e que mais utilizados na minha experiência de médico homeopata nestes 35 anos de exercício na profissão, possam ser realmente importantes aos pacientes que aderiram ao tratamento integrado com a clínica, pois se revitalizam e se tornam mais autônomos e capazes de se habilitarem em tomar em suas próprias mãos sua autonomia da saúde integral, pois passam a serem mais participativos e integrados na comunidade e pró ativos na tomada de decisões diante da vida.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica 36 – Diabetes Mellitus. Páginas 27 e 28. Disponível em http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_36.pdf .

BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica 31 – Práticas Integrativas e Complementares – Plantas Medicinais e Fitoterapia na Atenção Básica. Disponível em http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/miolo_CAP_31.pdf  .

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I Encontro Presencial do Curso de Especialização em Programa Saúde da Família

Atividades do I Encontro presencial dos médicos de família em São Paulo, pelo Curso de Especialização do Programa Saúde da Família pela UNIFESP em junho de 2019, quando se reuniram 1200 médicos do programa, cujo objetivo seria para integrar e nos conhecer trazendo um fortalecimento na prática de todos nós que participamos,  transfiro ao território de São Joaquim da Barra SP, uma análise crítica considerando o processo saúde-doença do seu território, bem como das perspectivas da promoção da saúde que iniciei aqui.

Divulgação Do Local Do Encontro Presencial – 15/06/2019
por Coordenação do Curso – Wednesday, 29 May 2019, 16:07

Prezad@ participante,

Informamos os horários das atividades e o endereço do Encontro Presencial do Curso de Especialização em Saúde da Família – UNA-SUS/Unifesp, que ocorrerá em 15/06/2019, das 8h às 17h, no município de São Paulo:

– Instituição: FMU – Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas

– Endereço: Av da Liberdade, 749 – Liberdade – São Paulo – São Paulo

Orientações Gerais:

– Face ao grande número de participantes, pedimos que anotem o endereço e número da sala, e levem consigo no dia do encontro;

– Para que as atividades iniciem pontualmente, pedimos que estejam nas salas de aula com no mínimo 30 minutos de antecedência;
– Ao programar seu retorno, leve em consideração o horário que as atividades encerrarão;

– Com a finalidade de não prejudicar o desenvolvimento das atividades, a autorização de entrada e assinatura da lista de presença será de responsabilidade da Equipe de Tutoria, para os alunos que chegarem atrasados;

– O participante que se ausentar antes do término das atividades, terá a respectiva presença desconsiderada.

A lista em ordem alfabética com os locais para onde cada participante deverá se dirigir no encontro será disponibilizada em breve.

Atenciosamente,

A Coordenação


Formar e Integrar grupos tutoriais 3

Proposta de implantação de PICs nas Unidades de Estratégia Saúde da Família do Município de São Joaquim da Barra SP

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) contribuem para a ampliação das ofertas de cuidados em saúde, para a racionalização das ações de saúde, estimulando alternativas inovadoras e socialmente contributivas ao desenvolvimento sustentável de comunidades; motiva as ações referentes à participação social, incentivando o envolvimento responsável e continuado dos usuários, gestores e trabalhadores nas diferentes instâncias de efetivação das políticas de saúde, além de proporcionar maior resolutividade dos serviços de saúde (BRASIL,2015).

      Ao atuar nos campos da prevenção de agravos e da promoção, manutenção e recuperação da saúde baseada em modelo de atenção humanizada e centrada na integralidade do indivíduo, a PNPIC contribui para o fortalecimento dos princípios fundamentais do SUS (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS – Atitude de Ampliação de Acesso, 2a edição Brasília – DF, 2015).

As equipes de Atenção Básica, entre elas a Estratégia de Saúde da Família (ESF), os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf), as Equipes de Consultório na Rua, de Saúde Prisional, as Equipes de Saúde Ribeirinhas e Fluviais, podem realizar ações em PICS na perspectiva do cuidado integral à população de seu território.

      Baseado nesta perspectiva, a proposta de implantação de PICS nas Unidades de Estratégia Saúde da Família do Município de São Joaquim da Barra SP se constrói a partir de diferentes etapas. Cada etapa é fundamental no sentido de promover uma implantação alicerçada na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, respeitando as normas legais vigentes, além de promover o debate entre os diferentes atores envolvidos no processo.

ETAPA 1: Sensibilizar o gestor municipal de saúde de São Joaquim da Barra SP, da importância da implantação das PICS no município no sentido de oportunizar a integralidade da atenção, segundo os princípios do Sistema Único de Saúde. Informar nesse sentido a existência da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares e, também, a da Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares , expondo experiências exitosas em outros municípios, como foi a nossa experiência no município de Franca SP, onde foi desenvolvido um modelo pelo setor privado, no caso o terceiro setor, como a Fundação Judas Iscariotes, sendo implantados o atendimento de médico homeopata, integrado com atendimento de florais e um dispensário homeopático que fornece gratuitamente os florais e os medicamentos homeopáticos, há mais de 2 anos com plena satisfação do usuário. A intenção será fazer um convênio com a iniciativa pública em Franca e estão abertos a possibilidade de também suprir a rede de São Joaquim da Barra, desde que demonstrem interesse e encontremos uma maneira de juridicamente ser viabilizado. ETAPA 2: Já nesses primeiros dias de minha atuação como médico homeopata no Programa Mais Médico, tenho incentivado a criação de um Grupo de Trabalho responsável pela implantação e solidificação das PICS no município, partindo já do Bairro Júlio de Lollo, onde funciona há mais de 5 anos um PSF aonde atuo. De preferência o grupo será multiprofissional e, em sua maioria, formado por profissionais concursados do município e que já tenham experiência ou que tenham interesse em PICS. Podem ser convidados de forma voluntária, a participação de usuário e experts no assunto.

ETAPA3: Diagnóstico Situacional 

3.1 Realizar um levantamento de quantos e quais são os profissionais existentes na rede de atenção que são capacitados em práticas integrativas. Esses profissionais poderão atuar na execução das práticas, ou então, no matriciamento, de outras equipes.

3.2 Realizar um levantamento das necessidades locais e das vulnerabilidades para instrumentalizar

quais práticas serão implantadas no município. O levantamento pode ser realizado através dos dados epidemiológicos de internações hospitalares; dados relacionados ao uso de medicações no município e também por questionário realizado pelos agentes comunitários de saúde.

ETAPA 4: Regulamentação das PICS 

Definição de quais práticas integrativas a serem implantadas no município: Qual a melhor estratégia de organização do processo de trabalho, do fluxo de atendimento e do acesso na Unidade de Saúde da Família ( atendimento só da área de abrangência ou não). Como as atividades serão registradas; Como será o processo de avaliação e monitoramento  das PICS pelo município; Cadastro dos serviços em PICS no SCNES;

Levar para conhecimento, discussão e aprovação do Conselho Municipal de Saúde; Inclusão das necessidades ofertas de PICS no Plano Municipal de Saúde e na Lei de Diretrizes Orçamentárias do Município.

Ato institucional do gestor municipal, estabelecendo normas gerais para o desenvolvimento das PICS, em consonância com a PNPIC.

ETAPA 5: Atividades de apoio relacionadas à Educação Permanente em Saúde programada para atualização dos profissionais em relação às diferentes práticas e também de capacitação de mais profissionais da rede.

Síntese do que será necessário para implementarmos as Práticas Integrativas e Complementares no PSF do Bairro Júlio de Lollo em São Joaquim da Barra SP:

1- Visando maior resolutividade, quanto ao cuidado continuado, humanizado e integral em saúde, iniciamos com o atendimento médico pessoal a todos casos, dimimuindo já com as rotineiras receitas automatizadas que criou dependentes de receitas e medicamentos alopáticos sem resgatar a autonomia dos pacientes até aqui assistidos;

2- Para contribuir com o aumento da resolutividade do Sistema iniciamos uma abordagem homeopática propondo alternativas substitutivas na medida que o paciente se assegura da melhora clínica e sua evolução permite ir substituindo o que chamamos de muleta pesada das receitas alopáticas por muletas mais leve, que representa o tratamento homeopático para ele e em decorrência da sua evolução clínica de melhora e maior autonomia, há uma ampliação do acesso à PNPIC, garantindo qualidade, eficácia, eficiência e segurança no uso;

3- Estamos já racionalizando as ações de saúde, quando estimulando uma cultura natural dos pacientes no bairro em utilizar plantas medicinais e chá da cultura local, bem como estimulando alternativas inovadoras como uma feira de alimentos orgânicos como verduras e plantas ornamentais, integradas com um bazar de trocas de roupas usadas para que se tornam socialmente contributivas ao desenvolvimento sustentável da comunidade;

4- Estimular as ações referentes ao controle/participação social na implantação de um Nano Banco (banco de moedas sociais) local integrado ao bazar e a feira, promovendo o envolvimento responsável e continuado dos usuários, gestores e trabalhadores nas diferentes instâncias de efetivação das políticas de saúde que contribua para o aumento da renda familiar bem como a segurança alimentar de toda comunidade alvo do programa!

Para se conduzir uma reunião que implica várias pessoas em se manifestar trazendo suas culturas e seu aprendizado instintivo e genético, temos que sair da instrumentalização do poder ou do conhecimento e despertar com arte toda forma de participação que integre culturas e percepções na ideia complexa que é  a saúde e sua construção no âmbito da comunidade. Faria de forma diferente buscando efetivar a participação de todos, que despertasse entusiasmo na mudança do pensar e executar a maneira como se deu a instrumentalização da saúde e refazer saúde através mesmo de um novo modo de se respirar, de se perceber o ritmo da respiração e como olhamos o nosso próprio corpo na busca de um auto conhecimento e auto controle, numa ampla auto descoberta! Quero enfim é analisar a pertinência da educação permanente em saúde e uma certa independência da equipe envolvida do próprio condicionamento deste modelo de pensar saúde, não como saúde integral e integralizada ao meio ambiente e sua energia vital, como muitas vezes vemos o xavante inserido no cerrado sem estar separado de sua própria cultura ancestral de ter tido saúde sem se preocupar no raciocínio de causa e efeito, que gerou nossa fragmentação focada no adoecer e na doença, querendo controlar sem poder!

A revitalização do processo educativo passa a ser o modus operandi da transformação para a integralização do sistema de volta à saude!

CONCLUSÃO

A experiência inovadora do programa Mais Médicos pode apontar soluções para países que vêm enfrentando desafios na área de recursos humanos e de formação em saúde. Por isso, essa bem-sucedida iniciativa foi apresentada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em Dublin, na Irlanda, durante o Quarto Fórum Global em Recursos Humanos para a Saúde. Três eixos compõem o Mais Médicos: o primeiro prevê a melhoria da infraestrutura nos serviços de saúde. O segundo se refere ao provimento emergencial de médicos, tanto brasileiros (formados dentro ou fora do país) quanto estrangeiros (inter cambistas individuais ou mobilizados por meio dos acordos com a OPAS).
O terceiro eixo é direcionado à ampliação de vagas nos cursos de medicina e nas residências médicas, com mudança nos currículos de formação para melhorar a qualidade da atenção à saúde. “Dessa forma, esperamos garantir sustentabilidade em termos de superar o déficit de médicos e de acabar com a desigualdade na distribuição geográfica desses profissionais”, ressaltou Molina.

Diante pois, de tamanha transformação ocorrida no SUS através desse programa, resta-nos trazer a título de contribuição uma assertiva evolutiva, se assim possamos afirmar, quanto a nossa recém adesão a esse programa no Município de São Joaquim da Barra, SP e já há nesses últimos quatro meses, propor através do método Paidéia construir um alicerce para que vivamos o que considero o principal princípio universalizante do SUS: a integralidade. O método Paidéia¹(CAMPOS, 2000) é uma proposta de co-gestão de coletivos organizados para a produção de valor de uso que aglutina (CUNHA,2010), uma dimensão crítica e uma dimensão propositiva entrelaçadas. A dimensão crítica (CUNHA,2010) abarca uma análise do mundo do trabalho e das instituições contemporâneas que acredito eu, possibilita retirar o agente ativo, no caso o gestor, das instituições e refazer sua reinserção no sistema SUS, do qual ele é um resultante como intelectual orgânico, para que ele possa viver o desafio proposto pelo próprio SUS dentro das práticas integrativas e complementares como um valor ético: a integralidade.


Aqui urge uma mudança de paradigma do pensamento dominador/dominado, gestor/gerenciado, condutor/conduzido para uma superação da relação de poder e transcender para uma relação de integração, ou integralidade, o que não seria fácil, pois trata-se de metamorfosear-se na crisálida e sair da condição do rastejar da lagarta, para transcender-se num voo libertador de borboleta. O SUS, realmente, estaria disposto a esta metamorfose? A dimensão propositiva engloba um método, propriamente dito, de apoio e co-gestão que para tal (CUNHA,2010), algumas características são fundamentais. O método assume um compromisso com a democracia institucional, colocando-se ao lado da herança política dos movimentos libertários do final da década de 1960, quando a chamada esquerda rompeu (em parte) com uma tradição que defendia certo monopólio temático da luta política em torno das formas de exploração que separam os indivíduos daquilo que eles produzem (FOUCAULT, 1983) adjacente ao acesso ao poder do Estado. Ou seja, reconhecendo a herança pós 1968, pode-se dizer (CUNHA,2010) que não basta votar neste ou naquele governante, ou mesmo apostar no mundo pós-revolução, porque sempre, mesmo depois das revoluções, existirão, conflitos de interesse e lutas imediatas, existirá o poder heterônomo e próximo aos indivíduos e existirão as instituições definindo algum grau de democracia cotidiana (família,escola, hospitais, religiões etc.).
Volver pois, aos gregos e retomar o real sentido de ética integral vivenciada no dia a dia de um consultório médico cujos instrumentos de co-gestão de coletivos organizados para o trabalho possam também serem submetidos ao tratamento com a homeopatia, já que Hahnemann (ORGANON DA ARTE CURAR,1810) preconizou que a cura pressupõe que o individuo atinja seu mais alto fim da existência, e para que o SUS cumpra seu maior valor ético e fim, a integralidade, devemos todos seus agentes de saúde estarmos nos curando efetivamente da grande doença do poder que gera conflitos sem gerenciar a saúde integral ambiental.

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¹ CUNHA, Gustavo Tenório; CAMPOS, Gastão Wagner de Souza – MÉTODO PAIDÉIA PARA CO-GESTÃO DE COLETIVOS ORGANIZADOS PARA O TRABALHO. ORG & DEMO, Marília, v.11, n.1, p. 31-46, jan./jun., 2010

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Introdução aos princípios e funcionamento dos grupos tutoriais na aprendizagem baseada em problemas

A PROMOÇÃO DA SAÚDE NO CENÁRIO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA NO MUNICÍPIO DE SÃO JOAQUIM DA BARRA/SP: uma perspectiva evolutiva e sustentável

Dr Wagner Deocleciano Ribeiro

Médico no Programa Mais Médico em São Joaquim da Barra SP

Médico homeopata e cirurgião pediatra

Mestre em gestão empresarial

 Para conhecer o  território de atuação no que diz respeito ao processo saúde-doença e a vulnerabilidade da população de São Joaquim da Barra SP, fundamentalmente o profissional do SUS da Atenção Primária, de acordo com a Política Nacional de Promoção da Saúde (2018), deve atuar na Atenção Primária à Saúde e identificar dentro do seu território de atuação as necessidades de saúde e conhecer o processo saúde-doença da população e as suas vulnerabilidades. A Política Nacional de Promoção da Saúde, diz que:

“No esforço por garantir os princípios do SUS e a constante melhoria dos serviços por ele prestados, e por melhorar a qualidade de vida de sujeitos e coletividades, entende-se que é urgente superar a cultura administrativa fragmentada e desfocada dos interesses e das necessidades da sociedade, evitando o desperdício de recursos públicos, reduzindo a superposição de ações e, conseqüentemente, aumentando a eficiência e a efetividade das políticas públicas existentes”.

Diante disto o desafio de promover e organizar estudos e pesquisas para identificação, análise e avaliação de ações de promoção da saúde que operem nas estratégias mais amplas que foram definidas em Ottawa (BRASIL, 1996) e que estejam mais associadas às diretrizes propostas pelo Ministério da Saúde na Política Nacional de Promoção da Saúde, a saber: integralidade, equidade, responsabilidade sanitária, mobilização e participação social, intersetorialidade, informação, educação e comunicação, e sustentabilidade”.

(fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude_3ed.pdf)

Por isto, as atuações do setor saúde propriamente dito  são fundamentais mas não suficientes para uma política de promoção da saúde já que cabe ao agente de saúde, seja médico, dentista, farmacêutico, enfermeiro, curandeiro, preparador físico, empreendedor, artista, e mesmo dona de casa, uma responsabilidade integrativa de trocas de conhecimento que gere efetivamente sua sustentabilidade e a da comunidade que vive e se sente responsável em melhorar sempre sua qualidade de vida e aumentar a sua biodiversidade ambiental.

ROTEIRO DA ATIVIDADE DE REFLEXÃO

Desperto pela atividade realizada no encontro presencial dos médicos de família em São Paulo, pelo Curso de Especialização do Programa Saúde da Família pela UNIFESP em junho de 2019, quando se reuniram 1200 médicos do programa, cujo objetivo foi integrar e nos conhecer trazendo um fortalecimento na prática de todos nós que participamos,  transfiri ao território de São Joaquim da Barra SP, uma análise crítica considerando o processo saúde-doença, bem como das perspectivas da promoção da saúde em São Joaquim da Barra SP tais como:

– Infra Estrutura – Saneamento Básico

SÃO JOAQUIM DA BARRA SÃO PAULO 
GENTÍLICO: JOAQUINENSE 
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA 
Fixado o quadro territorial para vigorar em 1949-1953, o Município de São Joaquim da Barra é composto de 1 Distrito, São Joaquim da Barra e comarca de São Joaquim da Barra. Assim permanece no fixado pela Lei Estadual nº 2456, de 30-XII-1953, para o período de 1954-1958. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. 

População no último censo   46.512 pessoas

Densidade demográfica 113,28 hab/km²

Educação: Taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade 96,7 %

Economia PIB per capita R$ 28.983,75 

Saúde

A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 8.53 para 1.000 nascidos vivos. As internações devido a diarreias são de 0.4 para cada 1.000 habitantes. Comparado com todos os municípios do estado, fica nas posições 361 de 645 e 290 de 645, respectivamente. Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas posições são de 3448 de 5570 e 3606 de 5570, respectivamente.

Mortalidade Infantil 8,53 óbitos por mil nascidos vivos

Território e Ambiente

Apresenta 98.7% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 98.1% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 42.5% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 31 de 645, 175 de 645 e 130 de 645, respectivamente. Já quando comparado a outras cidades do Brasil, sua posição é 32 de 5570, 373 de 5570 e 677 de 5570, respectivamente.

Fonte

IBGE https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/sao-joaquim-da-barra/panorama

Seria muito fácil se nosso relato acima se ativesse na bibliografia da fonte mas quando se faz a Análise crítica considerando o processo saúde-doença do território em São Joaquim da Barra SP, bem como das perspectivas da promoção da saúde, difícil e quase impossível não falarmos realmente no silente e invisível mal da atualidade: A Violência!!!

– Violência, estampada na recepção do Programa Saúde da Família do Bairro Júlio de Lollo, em São Joaquim da Barra SP aonde se vê escrito num papel desbotado pelo tempo: “Proibido desacatar funcionário público, Lei Federal nº…”, aonde a recepção funciona como a testa de ferro de um sistema político administrativo realmente doente e muito medicalizado e cuja população barganha sua precária saúde, no balcão de negócios da recepção; quando agentes de saúde pressionados a intermediar uma receita ou exame, ou encaminhamento para o especialista; na urgente necessidade do doente e nunca na real indicação e clarificadora avaliação clinica bem feita e percepção de suas reais necessidades.

Ou seja a violência já faz parte da grande doença social dos abandonados e maltratados pacientes que não sentem-se acolhidos de forma humana e da tão necessária construção humanizada do atendimento primário à saúde. Além do tráfico de influência que se alimenta toda hora e todo dia que acaba também contribuindo indiretamente com o Tráfico de drogas, já que o sistema acaba induzindo pela medicalização excessiva e uma excessiva dependência dos medicamentos doados pela prefeitura e pelo SUS ( alto custo) que nunca dão autonomia ao indivíduo cidadão no que Hahnemann preconiza no seu Organon da Arte de Curar, & 9 que: “Curar um indivíduo é fazer com que ele atinja seu mais alto fim existencial, de forma autônoma, e de forma a se reconstituir como um todo indivisível e dinâmico, reequilibrando lhe a saúde, que é o que se chama curar.’ Ensinou também regras básicas de higiene tanto física como ambiental, que norteie o paciente a se manter na saúde.

– Contaminação do solo, e da água nunca poderia existir quando se adquiri uma consciência corporal e educacional ambiental para com sua autonomia possa gerir a autonomia alimentar (segurança alimentar) e econômica da sua própria família (aumento de renda).

– Com a Alta cobertura da atenção primária: com uma estrutura de dez programas saúde da família e criado o NASF em lei desde julho de 2018, São Joaquim, acredito eu, sai na frente de Franca SP, cidade sede regional, que somente implantou apenas cinco programas, quando deveria estar com mais de setenta, o que nos coloca numa rede de atenção primária a saúde como uma das mais importantes da Macro Região de Franca.

Tendo pois, agora, um grande desafio que é promover a integração de todo sistema de forma a termos mais resolutividade e diminuição de custo, quando já iniciamos visitas no CAPS da cidade de São Joaquim da Barra com intuito de integração do sistema de referência em saúde mental com nosso programa saúde da família do Bairro Júlio de Lollo, aonde detectamos uma grande incidência de transtornos psíquicos em tratamento crônico, numa população envelhecida e que necessita maneiras alternativas de tratamento como a homeopatia, fitoterapias, hidroginástica, e aonde já iniciamos desde há 1 ano e 6 meses, tanto a implantação da homeopatia na prescrição, como acesso aos medicamentos previstos no RENAME, de forma a dar condições a população do bairro, o acesso também gratuito aos medicamentos homeopáticos.

Para isto, estivemos junto a farmácia municipal em reunião com nosso gestor de saúde por duas visitas bem como ao gabinete do prefeito, que prometeu licitar ao menos os quarentas medicamentos mais usados na clinica homeopática cotidiana no bairro.

– A Falta de Integralidade entre as equipes é um dos problemas prementes e que exige uma tomada de consciência de toda cidade, que gasta muito e que tem pouca resolutividade daí a necessidade de promover um sistema de comunicação que possibilite uma tomada de consciência da prática e da efetivação deste processo, visando alertar toda comunidade joaquinense da grande importância do programa saúde da família e do médico da família que deve ser ativo e orientar sobre medicalização e interação medicamentosa, numa comunidade que tem muito médico, muito remédio e muito pouca saúde e qualidade de vida quando se entende esta qualidade como expressão maior da cultura de um povo.

– Entenda se Corrupção também como uma barganha do ilícito e desnecessário quando gera desperdício e má utilização dos recursos públicos em função muitas vezes da – baixa escolaridade que prepondera no bairro que trabalho hoje. Uma das maiores doenças do bairro inicia pela ignorância e má informação, ou distorção das informações para que crie o ambiente da extorsão reforçadas pelo pano de fundo da maledicência contumaz e que mantêm o circuito ou curto circuito da doença sistematizada .

DESAFIOS

– Ciclo vicioso como este e de difícil superação, deve-se ter uma atento e vigilante mecanismo de atuação, que não demonstre fragilidade, mas entusiasmo em mudar, sem medo e sem temor de que se busca fazer o melhor a comunidade, mesmo quando possa se ter a criminalidade afetando os cidadãos ou a falta de ética corroendo as perspectivas para se atingir a saúde mental do bairro de forma livre e positiva, a buscar nas mudanças e na criatividade da equipe as deixas necessárias a implementação das efetivas e urgentes mudanças.

– Mesmo quando a Troca para uma gestão que não inspira confiança traga desânimo deve se ter em mente e em planejamento estratégico situacional qual é a próxima peça de xadrez que você deve mexer para que dê um xeque mate ao vício da doença, que aqui se pode falar como ignorância da população que mesmo diante de catástrofes naturais ou doenças epidêmicas como estamos vendo agora esta pandemia e que o melhor manejo dos recursos seja sempre utilizado.

EFEITOS POSITIVOS

– Como hoje um dos problemas mais gritantes é a violência contra a mulher deve se incentivar a mobilização delas na participação com a comunidade de que lutem e se fortaleçam contra a violência doméstica seja incentivando a criação de uma Delegacia da Mulher no bairro e mesmo como aconteceu com a epidemia da dengue na região sempre buscar na organização fraterna da comunidade, na descoberta de seus talentos naturais dando – Atenção a vítimas de catástrofes que possam ser prevenidas e que também construam – Atividades culturais para o – Fortalecimento da Saúde Mental do bairro. – Territorialização bem planejada e efetivas equipes de agentes de saúde, conscientes e atuantes com – Campanhas de prevenção e promoção à saúde e buscar que seja – Criada a delegacia da mulher bem como trazer a – Utilidade pública com visões de empreendedorismo social e desenvolver atividades que possam inverter as prioridades aonde toda comunidade unida e integrada possa desenvolver iniciativas como foi sugerido como a – I Volta Ciclística Infantil ou um – Centro de atenção às vítimas de violência e catástrofes naturais bem como – Aulas gratuitas de pilates, probiótica, artes marciais e cultura oriental na amplitude corporal e resgate da liberdade do movimento com eurritmia,  e que tragam as mudanças na saúde que possam prever combate a dependência química e doenças psiquiátricas, mas sobretudo traga humanidade a toda comunidade são joaquinense!

E que possam então escrever a – Carta de São Joaquim da Barra pela saúde e participar conscientes e atuantes contra todas as doenças através da Homeopatia Preventiva e das Práticas Integrativas e Complementares além da Vacinação, e que possam superar doenças como tuberculose e outras mas sobretudo construindo uma sociedade de Boa Vontade!!!

  • Depois de quase 1 e 6 meses de minha inserção num projeto como este, Mais Médico, agradeço muito a vida, a possibilidade de reciclar meus conhecimentos e minha prática médica, de mais de trinta e três anos dedicados a medicina hipocrática e a homeopatia, sendo também cirurgião pediátrico nesse percurso, o que, pois, me fez entender como ainda não estou preparado para trabalhar numa equipe de saúde de forma integrada e vivenciando um dos princípios declarados pelo SUS: a integralidade!

Exemplo a ser seguido: “Suas vivências com o coletivo no aspecto transformador através de um trabalho inter e multi disciplinar.”

 Wagner,
O texto é muito interessante principalmente a referência a Emanuel. O texto traz um histórico interessante. Você pode usá-lo, em parte, na introdução, destacando o que mais está relacionado ao tema principal do seu trabalho.”

Dra Valéria Salomão

Proposta para instituir no tratamento da dependência química e saúde mental as Práticas Integrativas e Complementares no SUS: a metamorfose necessária do SUS para transcender e viver o princípio de integralidade ética a partir da experiência inovadora da Homeopatia no programa Mais Médicos 

Dr Wagner Deocleciano Ribeiro
Médico homeopata e cirurgião pediatra
Mestre em gestão empresarial
Mais médico de São Joaquim da Barra SP


” O sentimento cria a ideia
A ideia gera o desejo
O desejo acalentado forma a palavra
A palavra orienta a ação
A ação detona resultados
Os resultados nos traçam caminhos nas
áreas infinitas do tempo
Cada criatura permanece na estrada que
construiu. 
A escolha é sempre nossa”.

Emmanuel



A experiência inovadora do programa Mais Médicos pode apontar soluções para países que vêm enfrentando desafios na área de recursos humanos e de formação em saúde. Por isso, essa bem-sucedida iniciativa foi apresentada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em Dublin, na Irlanda, durante o Quarto Fórum Global em Recursos Humanos para a Saúde.
Três eixos compõem o Mais Médicos: o primeiro prevê a melhoria da infraestrutura nos serviços de saúde. O segundo se refere ao provimento emergencial de médicos, tanto brasileiros (formados dentro ou fora do país) quanto estrangeiros (inter cambistas individuais ou mobilizados por meio dos acordos com a OPAS).
O terceiro eixo é direcionado à ampliação de vagas nos cursos de medicina e nas residências médicas, com mudança nos currículos de formação para melhorar a qualidade da atenção à saúde. “Dessa forma, esperamos garantir sustentabilidade em termos de superar o déficit de médicos e de acabar com a desigualdade na distribuição geográfica desses profissionais”, ressaltou Molina.
Diante pois, de tamanha transformação ocorrida no SUS através desse programa, resta-nos trazer a título de contribuição uma assertiva evolutiva, se assim possamos afirmar, quanto a nossa recém adesão a esse programa no Município de São Joaquim da Barra, SP e já há nesses últimos quatro meses, propor através do método Paidéia construir um alicerce para que vivamos o que considero o principal princípio universalizante do SUS: a integralidade.
O método Paidéia¹(CAMPOS, 2000) é uma proposta de co-gestão de coletivos organizados para a produção de valor de uso que aglutina (CUNHA,2010), uma dimensão crítica e uma dimensão propositiva entrelaçadas. A dimensão crítica (CUNHA,2010) abarca uma análise do mundo do trabalho e das instituições contemporâneas que acredito eu, possibilita retirar o agente ativo, no caso o gestor, das instituições e refazer sua reinserção no sistema SUS, do qual ele é um resultante como intelectual orgânico, para que ele possa viver o desafio proposto pelo próprio SUS dentro das práticas integrativas e complementares como um valor ético: a integralidade.
Aqui urge uma mudança de paradigma do pensamento dominador/dominado, gestor/gerenciado, condutor/conduzido para uma superação da relação de poder e transcender para uma relação de integração, ou integralidade, o que não seria fácil, pois trata-se de metamorfosear-se na crisálida e sair da condição do rastejar da lagarta, para transcender-se num voo libertador de borboleta.
O SUS, realmente, estaria disposto a esta metamorfose?
A dimensão propositiva engloba um método, propriamente dito, de apoio e co-gestão que para tal (CUNHA,2010), algumas características são fundamentais. O método assume um compromisso com a democracia institucional, colocando-se ao lado da herança política dos movimentos libertários do final da década de 1960, quando a chamada esquerda rompeu (em parte) com uma tradição que defendia certo monopólio temático da luta política em torno das formas de exploração que separam os indivíduos daquilo que eles produzem (FOUCAULT, 1983) adjacente ao acesso ao poder do Estado. Ou seja, reconhecendo a herança pós 1968, pode-se dizer (CUNHA,2010) que não basta votar neste ou naquele governante, ou mesmo apostar no mundo pós-revolução, porque sempre, mesmo depois das revoluções, existirão, conflitos de interesse e lutas imediatas, existirá o poder heterônomo e próximo aos indivíduos e existirão as instituições definindo algum grau de democracia cotidiana (família,escola, hospitais, religiões etc.).
Volver pois, aos gregos e retomar o real sentido de ética integral vivenciada no dia a dia de um consultório médico cujos instrumentos de co-gestão de coletivos organizados para o trabalho possam também serem submetidos ao tratamento com a homeopatia, já que Hahnemann (ORGANON DA ARTE CURAR,1810) preconizou que a cura pressupõe que o individuo atinja seu mais alto fim da existência, e para que o SUS cumpra seu maior valor ético e fim, a integralidade, devemos todos seus agentes de saúde estarmos nos curando efetivamente da grande doença do poder que gera conflitos sem gerenciar a saúde integral ambiental.


Referências Bibliográficas
¹ CUNHA, Gustavo Tenório; CAMPOS, Gastão Wagner de Souza – MÉTODO PAIDÉIA PARA CO-GESTÃO DE COLETIVOS ORGANIZADOS PARA O TRABALHO. ORG & DEMO, Marília, v.11, n.1, p. 31-46, jan./jun., 2010

DE OLIVEIRA, J. B.; – “A Homeopatia e sua legitimação acadêmica.” Anais do III Simpósio Nacional de Pesquisas Institucionais em Homeopatia,Uberlândia, 28 a 30 de novembro de 1991.

DE PAULA, G.L.S.; Monteiro P.J.C. & Magela, a: – “O Serviço de Homeopatia do ambulatório “Araújo Lima”.Anais do III Simpósio Internacional de Pesquisa Institucionais em Homeopatia, Uberlândia28 a 30 de novembro de 1991.

http://maismedicos.gov.br/noticias/258-opas-apresenta-experiencias-exitosas-do-mais-medicos-na-irlanda. 

PUSTIGLIONE, Marcelo:”Homeopatia no HSPM – Sim!” -Editorial Gazeta Homeopática, vol.2 (4), Out./Dez. 1987

RIBEIRO, W.D. A Homeopatia frente a Epistemologia. Franca, SP, Editora Ribeirão Gráfica, 1997

RIVERA, F. J. U. – “Planejamento estratégico situacional ou controle de qualidade total em saude? Um contraponto Metodológico”. – Cadernos da Fundap – Jan/Abr. de 1996. sao Paulo.

SANTOS, R.E.T. – ” O programa de Homeopatia implantado pela Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto a partir de 1993″. – Tese ao apresentada ao Instituto Homeopático François Lamasson – Ribeirão Preto – SP 1997.

URSHIMA, Ana Jucia Magario – “Homeopatia em Saúde Publica no Município de Santos”. Nov. de de 1995. – Tese apresentada ao Instituto Homeopático François Lamasson – Ribeirão Preto – SP.

REFLEXÕES DO AUTOR

PARIS , 1990

Senhor da vida e de sua própria morte, o homem moderno se fez tão imponente, que após romper os ditames do átomo , em busca de uma teoria absurda do caos permanente, reestrutura o seu pensar ganancioso em uma plena economia de subsistência. Selvagem em seu impulso histórico de conquista de vida fácil , às custas de aventuras heróicas; sem o mínimo de responsabilidade frente ao conquistado ; transformou a história do mundo numa seqüência de massacres e sofrimentos , onde sempre perdeu aquele que se deixou conquistar.
A História evoluiu de desgaste em desgaste dos recursos naturais, humanos, culturais…, e chegamos a tal ponto, que este pequeno planeta azul, corre o risco de se perder não mais numa teoria do caos, mas no próprio caos civilizante que este animal informatizado e robótico deixa rastreado no deserto ecológico pós-modernidade…
Rompe-se o equilíbrio ecológico com a mesma velocidade que o antropofágico capitalizado invade a selva mãe, em busca da harmonia perdida… E nesta busca incessante/incestuótica de um filho maldito na terra máter, constrói-se a eterna e histórica economia de subsistência…
Estaríamos realmente nos aproximando, no auge da tecnologia moderna, de um verdadeiro período de escassez? Como e que parâmetros medir nossa capacidade de gerar uma economia de subsistência às custas de fontes não renováveis de energia? Como quebrar a cadeia de economias de consumo, que geram necessidades fictícias reverberando reações em cadeia, que por sua vez, aumentam o consumo? “Juro gera juro, nunca gera mercadoria” já dizia o poeta, de quem fizeram ideologia…
Rever este equilíbrio perdido é uma necessidade urgente, e com o elo de integração homem/terra, descobriremos fontes renováveis de energia para que este civilizado sem direção, encontre nas atitudes elementares dos ditos primitivos uma melhor perspectiva de utilização desta tecnologia fadada ao desperdício dos já escassos recursos naturais…
E bem ao longe, nos recôndidos da grande floresta mágica, ouvimos um grito surdo e sufocado dos últimos ianomâmis que restaram. Para nos recontar a História e como era seu início, estão pagando caro e com sua própria sobrevivência. Suas mulheres fazem o trabalho pesado; um bebê ao colo e um fardo de lenha de 50 quilos nas costas para uma caminhada de uma hora no meio do mato, servindo a maridos polígamos e infanticidas… Estes mesmos que hoje dobram o século do despotismo e da subversão dos reais valores humanos, dentro desta selva de pedras e muito concreto… Chegamos ao auge esplêndido da técnica de contraceptivos e abortivos impostos por uma grande teoria de consumo de vida neste planeta da vida; e tão perto vemos as imagens mudas das mulheres parisienses, nesta floresta imaginária de ultrajes; são as mesmas mulheres ianomâmis sobrecarregadas de trabalho pesado; com dinheiro ao colo, um fardo de lenha de 50 quilos nas costas para uma caminhada de uma hora no meio desta selva de concreto… Economia de subsistência…

Wagner Deocleciano Ribeiro

I-Juca-Pirama – Poema de Gonçalves Dias

I-Juca-Pirama – Poema de Gonçalves Dias. https://contobrasileiro.com.br/i-juca-pirama-poema-de-goncalves-dias/

Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi.

Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci:
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.

(…)

Andei longes terras,
Lidei cruas guerras,
Vaguei pelas serras
Dos vis Aimorés;
Vi lutas de bravos,
Vi fortes — escravos!
De estranhos ignavos
Calcados aos pés.

E os campos talados,
E os arcos quebrados,
E os piagas coitados
Já sem maracás;
E os meigos cantores,
Servindo a senhores,
Que vinham traidores,
Com mostras de paz.

Aos golpes do imigo
Meu último amigo,
Sem lar, sem abrigo
Caiu junto a mi!
Com plácido rosto,
Sereno e composto,
O acerbo desgosto
Comigo sofri.

Meu pai a meu lado
Já cego e quebrado,
De penas ralado,
Firmava-se em mi:
Nós ambos, mesquinhos,
Por ínvios caminhos,
Cobertos d’espinhos
Chegamos aqui!

(…)

Então, forasteiro,
Caí prisioneiro
De um troço guerreiro
Com que me encontrei:
O cru dessossego
Do pai fraco e cego,
Enquanto não chego,
Qual seja, — dizei!

Eu era o seu guia
Na noite sombria,
A só alegria
Que Deus lhe deixou:
Em mim se apoiava,
Em mim se firmava,
Em mim descansava,
Que filho lhe sou.

Ao velho coitado
De penas ralado,
Já cego e quebrado,
Que resta? — Morrer.
Enquanto descreve
O giro tão breve
Da vida que teve,
Deixai-me viver!

Não vil, não ignavo,
Mas forte, mas bravo,
Serei vosso escravo:
Aqui virei ter.
Guerreiros, não coro
Do pranto que choro;
Se a vida deploro,
Também sei morrer.

(…)

A metamorfose que urge no SUS e para o SUS

Dr Wagner Deocleciano Ribeiro
Médico Homeopata e Cirurgião Pediatra
Mestre em Gestão Empresarial
Especialista em Medicina da Família do Programa Mais Médico de São Joaquim da Barra SP

” O sentimento cria a idéia
A idéia gera o desejo
O desejo acalentado forma a palavra
A palavra orienta a ação
A ação detona resultados
Os resultados nos traçam caminhos nas
areas infinitas do tempo
Cada criatura permanece na estrada que
construiu.
A escolha é sempre nossa”.

Emmanuel

A experiência inovadora do programa Mais Médicos pode apontar soluções para países que vêm enfrentando desafios na área de recursos humanos e de formação em saúde. Por isso, essa bem-sucedida iniciativa foi apresentada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em Dublin, na Irlanda, durante o Quarto Fórum Global em Recursos Humanos para a Saúde.
Três eixos compõem o Mais Médicos: o primeiro prevê a melhoria da infraestrutura nos serviços de saúde. O segundo se refere ao provimento emergencial de médicos, tanto brasileiros (formados dentro ou fora do país) quanto estrangeiros (intercambistas individuais ou mobilizados por meio dos acordos com a OPAS).
O terceiro eixo é direcionado à ampliação de vagas nos cursos de medicina e nas residências médicas, com mudança nos currículos de formação para melhorar a qualidade da atenção à saúde. “Dessa forma, esperamos garantir sustentabilidade em termos de superar o déficit de médicos e de acabar com a desigualdade na distribuição geográfica desses profissionais”, ressaltou Molina.
Diante pois, de tamanha transformação ocorrida no SUS através desse programa, resta-nos trazer a título de contribuição uma assertiva evolutiva, se assim possamos afirmar, quanto a nossa recém adesão a esse programa no Município de São Joaquim da Barra, SP e já há nesses últimos quatro meses, propor através do método Paidéia construir um alicerce para que vivamos o que considero o principal princípio universalizante do SUS: a integralidade.
O método Paidéia¹(CAMPOS, 2000) é uma proposta de co-gestão de coletivos organizados para a produção de valor de uso que aglutina (CUNHA,2010), uma dimensão crítica e uma dimensão propositiva entrelaçadas. A dimensão crítica (CUNHA,2010) abarca uma análise do mundo do trabalho e das instituições contemporâneas que acredito eu, possibilita retirar o agente ativo, no caso o gestor, das instituições e refazer sua reinserção no sistema SUS, do qual ele é um resultante como intelectual orgânico, para que ele possa viver o desafio proposto pelo próprio SUS dentro das práticas integrativas e complementares como um valor ético: a integralidade.
Aqui urge uma mudança de paradigma do pensamento dominador/dominado, gestor/gerenciado, condutor/conduzido para uma superação da relação de poder e transcender para uma relação de integração, ou integralidade, o que não seria fácil, pois trata-se de metamorfosear-se na crisálida e sair da condição do rastejar da lagarta, para transcender-se num voo libertador de borboleta.
O SUS, realmente, estaria disposto a esta metamorfose?
A dimensão propositiva engloba um método, propriamente dito, de apoio e co-gestão que para tal (CUNHA,2010), algumas características são fundamentais. O método assume um compromisso com a democracia institucional, colocando-se ao lado da herança política dos movimentos libertários do final da década de 1960, quando a chamada esquerda rompeu (em parte) com uma tradição que defendia certo monopólio temático da luta política em torno das formas de exploração que separam os indivíduos daquilo que eles produzem (FOUCAULT, 1983) adjacente ao acesso ao poder do Estado. Ou seja, reconhecendo a herança pós 1968, pode-se dizer (CUNHA,2010) que não basta votar neste ou naquele governante, ou mesmo apostar no mundo pós-revolução, porque sempre, mesmo depois das revoluções, existirão, conflitos de interesse e lutas imediatas, existirá o poder heterônomo e próximo aos indivíduos e existirão as instituições definindo algum grau de democracia cotidiana (família,escola, hospitais, religiões etc.).
Volver pois, aos gregos e retomar o real sentido de ética integral vivenciada no dia a dia de um consultório médico cujos instrumentos de co-gestão de coletivos organizados para o trabalho possam também serem submetidos ao tratamento com a homeopatia, já que Hahnemann (ORGANON DA ARTE CURAR,1810) preconizou que a cura pressupõe que o individuo atinja seu mais alto fim da existência, e para que o SUS cumpra seu maior valor ético e fim, a integralidade, devemos todos seus agentes de saúde estarmos nos curando efetivamente da grande doença do poder que gera conflitos sem gerenciar a saúde integral ambiental.

Referências Bibliográficas

BANCO MUNDIAL – BIRD/AID. (02 de 07 de 2019). Propostas de Reformas do Sistema Único de Saúde Brasileiro. Acesso em 02 de 07 de 2019, disponível em Banco Mundial: http://pubdocs.worldbank.org/en/545231536093524589/Propostas-de-Reformas-do-SUS.pdf Pan American Health Organization. (01 de 07 de 2005). OPAS/OMS. Acesso em 02 de 07 de 2019, disponível em OPAS/OMS: http://www1.paho.org/portuguese/ad/ths/os/phc2ppaper_10-ago-05_Por.pdf ACS, V. S., AW, M., CL, C., & SN, G. (2017)

Cadernos de Atenção Primária, n 30. Procedimentos. Brasília: Ministério da Saúde do Brasil.M, M., & C, T. (2003). Same-day appointments: exploding the access paradigm. American Academy of Family Physicians, 45-50. Ministerio de Sanidad y Politica Social – Espana. (2009).

Carteira de Serviços Atenção Primária à Saúde. Florianópolis: Prefeitura Municipal de Florianópolis.Secretaria Municipal de Saúde de Natal. (2014). Carteira de Serviços da Atenção Básica de  Natal. Natal: Prefeitura do Natal.

Cartera de servicios de atención primaria – Desarollo, organización, usos y contenido. Madrid: Gobierno de Espana.MS, N., & PHA, R. (2012). Fatores críticos para a fixação do médico na Estratégia Saúde da Família. Revista de Saúde Coletiva, 1293-1311.Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte. (2018).

Carteira Orientadora de Serviços do SUS – BH. Relação de serviços prestados na atenção primária à saúde. Belo Horizonte: Prefeitura de Belo Horizonte.Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba. (2014).

Cartera de servicios comunes del Sistema Nacional de Salud y procedimiento para su actualización. Madrid: Ministério de Sanidad Espana.Ministerio de Sanidad y Politica Social Espana. (2010).

Carteira de Serviços – Guia para profissionais de saúde – Relação de serviços e condições abordadas na Atenção Primária à Saúde. Curitiba: Prefeitura Municipal de Curitiba.Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba. (2014).

Classificação Internacional de Atenção Primária (CIAP2). Florianópolis: SBMFC.Departamento de Atenção Básica – Ministério da Saúde. (2010).


¹ CUNHA, Gustavo Tenório; CAMPOS, Gastão Wagner de Souza – MÉTODO PAIDÉIA PARA CO-GESTÃO DE COLETIVOS ORGANIZADOS PARA O TRABALHO. ORG & DEMO, Marília, v.11, n.1, p. 31-46, jan./jun., 2010

DE OLIVEIRA, J. B.; – “A Homeopatia e sua legitimação acadêmica.” Anais do III Simpósio Nacional de Pesquisas Institucionais em Homeopatia,Uberlândia, 28 a 30 de novembro de 1991.

DE PAULA, G.L.S.; Monteiro P.J.C. & Magela, a: – “O Serviço de Homeopatia do ambulatório “Araújo Lima”.Anais do III Simpósio Internacional de Pesquisa Institucionais em Homeopatia, Uberlândia28 a 30 de novembro de 1991.

http://maismedicos.gov.br/noticias/258-opas-apresenta-experiencias-exitosas-do-mais-medicos-na-irlanda

Manual do Instrumento de Avaliação da Atenção Primária à Saúde – Primary Care Assessment Tool PCATool-Brasil. Brasília: Ministério da Saúde do Brasil. Departamento de Atenção Básica – Ministério da Saúde. (2011).

Novas possibilidades de organizar o Acesso e a Agenda na Atenção Primária à Saúde. Curitiba: Prefeitura Municipal de Curitiba. Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis. (2014).

Percepção de médicos sobre fatores de atração e fixação em áreas remotas e desassistidas: rotas da escassez. Revista de Saúde Coletiva, 147-172.Comitê Internacional de Classificação Wonca. (2009).

PUSTIGLIONE, Marcelo:”Homeopatia no HSPM – Sim!” -Editorial Gazeta Homeopática, vol.2 (4), Out./Dez. 1987

RIBEIRO, W.D. A Homeopatia frente a Epistemologia. Franca, SP, Editora Ribeirão Gráfica, 1997

RIVERA, F. J. U. – “Planejamento estratégico situacional ou controle de qualidade total em saude? Um contraponto Metodológico”. – Cadernos da Fundap – Jan/Abr. de 1996. sao Paulo.

SANTOS, R.E.T. – ” O programa de Homeopatia implantado pela Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto a partir de 1993″. – Tese ao apresentada ao Instituto Homeopático François Lamasson – Ribeirão Preto – SP 1997.

Oscilococcinum na D30, 30 CH, 200CH, utilizado como prevenção em gripes e resfriados e também na fase de contágio do covid 19.
Ação preventiva verticalizada promovida em lares de idosos no âmbito da atenção primária a saúde utilizando bioterápiocos ou sarcódios.

Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre. (2019). Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde de Porto Alegre. Porto Alegre: Prefeitura Municipal de Porto Alegre.

Subsecretaria de Atenção Primária, Vigilância e Promoção à Saúde – SUBPAV – SMS Rio de Janeiro. (2010). Guia de Referência Rápida – Carteira de Serviços – Relação de Serviços prestados na Atenção Primária à Saúde. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Saúde

URSHIMA, Ana Jucia Magario – “Homeopatia em Saúde Publica no Município de Santos”. Nov. de de 1995. – Tese apresentada ao Instituto Homeopático François Lamasson – Ribeirão Preto – SP.

Gatilho Mental da Agroecologia Aplicada: mudar para o paradigma da sustentabilidade na prática!!!

Pensar integral e ter integralidade na construção coletiva da mudança é urgente e fundamental agora em 2021!

Aprender a Aprender se torna um projeto pedagógico fundamental em que todos, seareiros da boa vontade, deveremos empreender e participar como fermento que leveda a massa toda.

Para isto, criar na mente um gatilho mental de perspectivas positivas, que lhe acelerem atitudes concretas e programáticas que venham a construir modelos práticos e objetivos, como foi a Política Nacional de Agroecologia, que instaurou no Brasil mais de 13 núcleos agroecológicos integrando universidades, comunidade de pequenos agricultores, terceiro setor, e associações de raizeiros que evoluiu para I Núcleo de Práticas Integrativas e Complementares do Estado de Minas Gerais instalado em Uberlândia MG, modelo hoje referencial em políticas públicas na atenção primária à saúde.

Agora consolidado como Projeto Pégasus, que institui cursos básicos, profissionais e atingir com o lançamento do I Curso de Agroecologia Aplicada, que coloca a Homeopatia como princípio de auto cura e de cura do solo na busca da segurança alimentar necessária para prevenir doenças e também fomentar empreendimentos e mudar para o paradigma da sustentabilidade na prática! Vamos praticar, empreender e inovar o desenvolvimento sustentável e recriar nossa economia solidária e projetar nosso futuro comum, que inicia em 2021 e com força !!!

Soluções que se aplicam a toda evolução patogenética do COVID-19: Parte VI – De como o eneagrama, na matéria médica homeopática comparada, ajuda a construir nas fases da epidemia, os medicamentos homeopáticos mais similares das mesmas, na busca da cura do covid-19

Introdução: 

Desde o primeiro Curso de Homeopatia Preventiva planejado para formar duas turmas em Uberlândia MG, e depois o terceiro e quarto curso em Franca SP em janeiro de 2015 e de 2016, até esta VI Turma que finaliza agora em julho de 2020 por São Joaquim da Barra SP , tenho buscado como professor docente e pesquisador em homeopatia, criar um método pedagógico e didático que pudesse auxiliar nossos alunos na descoberta da Arte de Curar, concebida por Christiano Frederico Samuel Hahnemann (1810), dentro da prática e no exercício de clínica médica, e utilizando da melhor e mais atualizada tecnologia, com base na pesquisa científica mais moderna.

Foi assim, pois, que surgiu este estudo da biotipologia e da suas aplicações terapêuticas dentro da homeopatia e para aplicar didaticamente estes conhecimentos praticados e adquiridos no I Curso de Homeopatia Preventiva: Curar-se, um ato de amor com você e a Terra toda, ocorrido em 9 de fevereiro a 28 de julho de 2014 em parceria com Projeto Semente 3 – Ação Mulher em Uberlândia MG, e trazer esta proposta para o II Curso de Homeopatia Preventiva: A biotipologia e suas aplicações terapêuticas na homeopatia preventiva: O Eneagrama  aplicado na matéria médica homeopática comparada.

O tema evoluiu a partir da formação da terceira e quarta turma, que ocorreu em 18 de maio a 28 outubro de 2015 em parceria com IDESUFRAN e TERNURA no Centro de Restauração da Vida Natural e em setembro de 2016, na cidade Franca SP, sucessivamente, onde produzi este material didático de forma interdisciplinar trabalhando com práticas integrativas e complementares no SUS e na iniciativa privada, sempre envolvendo a comunidades alvo.

Quando me aventurei na trilha da medicina e no exercício da terapêutica das altas diluições, vi a possibilidade de observar o paciente e seu comportamento, seu caráter e suas reações frente à vida e o adoecer, e tirar uma aplicação prática imediata desta observação, cujo resultado seria um medicamento que estudado na matéria médica homeopática, selecionado o medicamento mais semelhante ao biotipo daquele paciente, pudesse curar o problema à luz da lei dos semelhantes preconizada por seu criador, já que numa época em que a tecnologia e o arsenal de diagnóstico se coloca em primeiro plano dentro da medicina moderna, torna-se fundamental humanizar o sistema médico e aprimorar a expansão da Arte de Curar.

Hoje mais de 35 anos de exercício da profissão médica, em duas áreas aparentemente antagônicas, a cirurgia pediátrica e a homeopatia, vejo com satisfação que o estudo da biotipologia e sua aplicabilidade na terapêutica medicamentosa, nos traz uma efetiva satisfação dos resultados em busca da cura do paciente e com resolutividade preventiva da maioria das doenças.

O Eneagrama 

O Eneagrama  objetiva fornecer aos interessados um eficaz sistema para busca do auto conhecimento, o qual é reconhecido como um caminho de transformação. Segundo Cláudio Naranjo ” dedicamos uma certa veneração coletiva ao ‘conhece-te a ti mesmo’ que tanto associamos com a figura e a missão de Sócrates e com o Oráculo de Delfos”.

O primeiro tratado esquemático dos caracteres foi feito por um contemporâneo de Aristóteles, chamado Teofrasto. Outro que trabalhou nesta linha, descrevendo retratos de seu tempo e dando-lhes nomes, foi La Bruy’ere, um estudioso francês da época de Luiz XIV. O Eneagrama, ao ser utilizado para estudar a tipologia humana, agrupa os diferentes tipos de personalidade e nove grandes grupos, que se diferenciam segundo predisposições emocionais nas paixões e respostas racionais nas fixações com maneiras de estar e atuar no mundo.

Cada tipo de personalidade acometida por uma paixão primordial se localiza no centro emocional inferior e por uma fixação, que é uma justificativa intelectual para a Paixão, que se cristaliza no Centro Intelectual Inferior. O enfoque do Eneagrama, aplicado ao estudo humano, reconhece três Instintos básicos: o sexual, o social e o conservacionacional. Estes 3 Instintos quando considerado em cada um dos 9 tipos eleva e refina a classificação, que passa a conter 27 subtipos.   

 Ainda agora lembrando os gregos, pretendemos integrar a esta proposta uma que envolve a Arte de Curar de Hahnemann, que remonta a Hipócrates e seus aforismos passando por Paracelso.  

Os facilitadores pretendem com o curso do Eneagrama da Personalidade combinar exposição teórica com estudos de matéria médica homeopática comparada e exercícios psicológicos e vivências práticas, para que os participantes auto-identifiquem seu tipo de personalidade, seu medicamento de fundo ou constitucional e passem a trabalhar suas dificuldades e incrementar seus pontos fortes e vivenciar a Arte de auto-cura e entender a cura do outro através dele mesmo. O estudo em grupo possibilita uma incorporação melhor do remédio mais semelhante ao seu ego. Portanto tentaremos projetar a imagem de 27 medicamentos da matéria médica comparando com as 27 variedades dos Eneatipos podendo ser integrados mais 17 medicamentos num total de 44 possibilidades medicamentosas, que é o suficiente para se fazer o básico da clínica médica homeopática dentro dos programas saúde da família, mais médico, ou do genérico ambulatorial da pediatria e da clínica geral; mas sobretudo para ser usado como uma botica homeopática que possa chegar às mais distantes regiões do Brasil e da Mundo aonde a necessidade humana precisar de um alento que lhe alimente a esperança da cura.

Como isto funciona?

O eneagrama é um modelo de funcionamento da personalidade humana, que oferece uma detalhada descrição dos mecanismos internos das pessoas, bem como uma previsão confiável de suas atitudes frente as diversas circunstâncias da vida. Funciona como um sistema utilizado para ajudar as pessoas a se conhecerem melhor e, assim, possibilitar-lhes trabalhar aqueles aspectos que atrapalham sua vida e a de outros. Consta de um círculo com nove pontos equidistantes, interligados por nove linhas, de onde surge no seu nome ( Ennea  = nove; Grammos = pontos). Cada ponto representa um tipo de pessoa e, as linhas, os movimentos de transformação e influência recíprocas entre os tipos. Assim, segundo este modelo, há nove grupos básicos de pessoas. A ideia central é que os integrantes de cada grupo tem uma característica específica dominante ou um traço negativo principal, que é o suporte dos demais, necessitando ser descoberto para a desenho de desidentificação dele. Tal traço fundamental estabelece a maneira de cada um estar e atuar no mundo; daí a necessidade e importância de identificá-lo.

O Eneagrama ajuda, de forma consistente, a compreender e aceitar que cada um destes grupos de pessoas tem, basicamente, características diferentes dos demais, se comportando de forma diversa e suas motivações não são as mesmas. Mostra que cada grupo desenvolveu uma estratégia própria para buscar a felicidade e uma maneira subjetiva de relacionar-se com o mundo, com os outros e consigo mesmo. Ocorre, no entanto, que tais estratégias resultam “furadas” ao longo da vida, devido aos seus componentes compulsivo e mecânico, frequentemente trazendo mais infelicidade e insatisfação.

Conceitos

Os conceitos de essência e personalidade são básicos para uma correta compreensão do que o homem era e no que se tornou. Mas o conceito de terreno é o que deverá vir a ser, nos coloca na perspectiva de trazer uma reflexão e uma integração entre o Eneagrama, a biotipologia e a matéria médica homeopática comparada, identificando também o gênio epidêmico do novo corona vírus, auxiliando e simplificando neste momento, uma atuação mais objetiva e direta, permitindo integrar consulta, prescrição e aviamento dos prováveis nove medicamentos melhor pontuados e repertoriados (RIBEIRO,2020) segundo descrito em nosso estudo anterior.

Inicialmente é importante lembrar-se que existe algo desperto dentro de cada um, pois as pessoas nasceram apenas com a Essência que é desperta. Assim, Essência é tudo que é inato no homem, sua natureza, o que não muda.  É o estado em que não há conflitos entre pensamentos, emoções e instintos.

A partir de uma certa idade o homem precisa aprender certas coisas sobre a vida, necessárias à sua defesa e da sua Essência. Aí surge o que é comumente denominado de Personalidade ou Caráter. Trata-se de características individuais adquiridas, as quais diferente de conformidade com vários fatores externos, principalmente as leituras da criança sobre “como seus pais a vêem e como gostaria que fosse”. É um conjunto de ideias, crenças e atitudes que obtêm-se imitando os pais ou fazendo aquilo que se imagina eles gostariam que fosse feito. Trata-se de uma estratégia, inicialmente destinada a autoproteção, mas que acaba dominando e ditando o comportamento do Ser Humano, sob as benesses do automatismo e da inconsciência. Contudo, quando se entende melhor a Personalidade adquire-se mais liberdade. 

A verdadeira Personalidade ao se tornar exagerada e compulsiva no Ser Humano, teve distorcida a sua função, tornando-se falsa.

Assim, a Personalidade não é originalmente ruim, se tornando quando sai da posição de defender a Essência para a de ofuscá-la, ameaçando homem com a perda de sua conexão essencial. A Personalidade se transforma em algo como “um cavalo selvagem que decide o caminho do cavaleiro e o leva para onde quiser. Neutralizá-la significa pegar as rédeas do cavalo e então procurar o verdadeiro caminho. Significa não destruí-la, mas torná-la mais passiva, ativando a Essência. 

Não se pode prescindir do Ego (outra denominação para Falsa Personalidade), mas domesticá-lo. Ao permanecer no ego o homem não sai de sua condição de máquina. É apropriada, aqui, alegoria do “Rei que foi preso no calabouço e o mordomo tomou conta do castelo. Não se deve eliminar o mordomo, pois se precisa dele, mas libertar o Rei”. 

De fato, sob o domínio do ego, começa-se a perder de vista uma consciência que se conheceu um dia. Cada um está dormindo enquanto egóico, segundo ensinam as tradições esotéricas, mas acha que está plenamente consciente ou desperto.

Assim, como também ensinam de forma unânime as tradições, o crescimento do Ser Humano depende de um árduo trabalho sobre os padrões de comportamentos viciados e repetitivos aprendidos na infância e fixados como uma forma correta de atuar na vida. Tais reações automáticas mecânicas e compulsivas compõe o condicionamento do Ser Humano do qual ele precisa de se libertar.

O Eneagrama pode ajudar na libertação, desarmando estes mecanismos internos, criados para defender uma auto-imagem falsa que se criou. A busca de aspectos encobertos da Essência deve ser a motivação por se procurar o que está faltando, ou seja, reaprender as conexões originais com o ambiente e com outras pessoas pode ser considerado como um caminho de volta para casa.

O Eneagrama ensina que cada pessoa vê a vida sobre o filtro de sua própria Personalidade, tendo dificuldade de compreender a visão dos outros oito tipos. Ao valorizar mais as características de sua sua Falsa Personalidade, que são as que lhe motivam, tende a validar estas mesmas características no outro, não percebendo a compulsão eu exagero que se escondem porque atrás delas. Cada um tende a privilegiar aquelas partes onde é perito, perpetuando inconscientemente sua condição de prisioneiro.          

Do curso de eneagrama com Luiz Mauro, acima, e que despertou-me esta imagem abaixo: síntese de minha experiência clinica homeopática dos meus 38 anos de trabalho, num lapso de tempo que urge dispor na prática cotidiana, frente a pandemia do covid-19, os nove prováveis medicamentos de seu gênio pandêmico que integram no eneagrama abaixo, os que considero melhor indicados na vivência e prática como médico de família no PSF Júlio de Lollo, em São Joaquim da Barra, SP aonde participo do Programa Mais Médico junto ao Ministério da Saúde, são eles em ordem de importância: 1- Arsenicum alb. (posição 8), 2- Ant. tartaricum ( posição 5), 3- China (posição 1), 4- Phosphorus ( posição 6), 5- Bryonia (posição 4), 6- Carb. veget . ( posição 3), 7- Calcarea carb. (posição 9), 8- Lycopodium ( posição 2), 9- Rhus tox. (posição 7)
O pano de fundo das paixões humanas com suas fixações em vida, fortalece o ego e nos faz profundamente doentes em potencial. Recuperar nossa inserção no ecodesenvolvimento e na sustentabilidade da autopreservação e auto conhecimento pode reverter toda lógica insustentável do Homem doente!
Eneagrama na experiência clínica homeopática que idealizei, e que integra medicamentos complementares seguindo as setas, medicamentos antagônicos contra setas e medicamentos que seguem bem no sentido horário do círculo e medicamentos que não devem ser dados seguidos no sentido anti horário, e serem prescritos seguindo a lei de similitude do medicamento homeopático e da lei de cura de Hering (RIBEIRO,2020), buscando sempre um medicamento único quando puder ser individualizado e das baixas dinamizações para altas, seguindo o tratamento no tempo e espaço da evolução patogenética, e dentro das doenças crônicas da psora, sycose e siphilis , que aqui será a pandemia do covid-19 e com vida em 2020, é o que faço e desejo a todos.

Com base no Eneagrama e agora numa correlação com a matéria médica homeopática comparando suas similitudes com a biologia possa contribuir para um desenvolvimento quântico do Ser Humano consciente de seu papel bio-psiconeuroendócrino-imunológico e agro-socio-ecológicamente sustentável e solucionar formando pessoas conscientes de seu papel de cura frente aos mais complexos problemas que a tecnologia e a ciência trouxeram ao início do século XXI trazendo solução aplicada ao seu modus vivente no planeta Terra. 

Este método indica como está e aponta o caminho para ultrapassar os limites dessa condição, proporcionando maior capacidade de auto-aceitação e considerável melhoria nos relacionamentos interpessoais e na restauração da vida natural.

Objetivos e passos do Eneagrama                      

O Eneagrama é o resultado de um conhecimento milenar que chegou ao Ocidente trazido por G. I. Gurdjieff, um estudioso e buscador de origem caucasiana. Na década de 60 Oscar Ichazo e Cláudio Naranjo desenvolveram o sistema, dotando dos ingredientes necessários à sua divulgação. 

Aplicado ao estudo das pessoas, o Eneagrama salienta suas igualdades e diferenças, seus talentos e dificuldades, suas possibilidades e limitações. Muitas destas características são desconhecidas ou escondidas pelo incômodo ou vulnerabilidade que provocam; outras são utilizadas compulsivamente ou de forma exagerada perdendo, por isto, suas vantagens. O conhecimento destas características e a consciência de como são usadas no dia-a-dia é básico para obter-se um certo domínio sobre a compulsividade.     

O Eneagrama ao mostrar claramente às pessoas o quanto estavam iludidas pelo Ego, possibilita-lhes recuperarem suas qualidades inatas e naturais,cujo espaço estava sendo ocupado indevidamente.

Para Hahnemann(1810), reconstituir a saúde do indivíduo é dar lhe condições de auto-gestão de seu corpo e suas relações sociais para que ele cumpra os mais altos fins da sua existência.

Integrando,então, os objetivos do Eneagrama e a arte de curar de Hahnemann, quero aqui nesse espaço dar uma contribuição para aqueles que querem-se entender melhor diante de si e dos outros e fundamentar suas decisões não somente da avaliação do seu semelhante mas do seu “similimum” homeopático ou seu remédio de fundo ou mais precisamente seu remédio constitucional que lhe garanta um equilíbrio de seu dinamismo funcional e vital e que chegue a sua cura.

Os Centros / Funções 

Segundo a visão de Ichazo, que é em diversos aspectos semelhante à oferecida por Gurdjieff, o ser humano tem 5 centros inferiores e 2 centros superiores, cada um com suas funções específicas. Contudo, ordinariamente, as pessoas tem contato com cento superiores em breves lampejos, sendo assim apenas uma possibilidade do Ser Humano Consciente. É como ter uma casa com três andares e viver apenas no primeiro andar, se constituindo o acesso aos lugares superiores apenas uma possibilidade. A escada para subir tem que ser construída. O centro de inferiores, além de limitados estão desequilibrados, necessitando harmonização para que haja crescimento. De fato há, constantemente,         funções de um desses centros sendo realizadas inadequadamente pelos outros centros. Segundo Gurdjieff “para se obter uma ligação correta e permanente entre os centros inferiores e os centros superiores, é necessário regular e ativar o trabalho dos primeiros” . Na realidade o homem dispõe de 3 centros ( inteligências), destinadas a exercer funções distintas e essenciais e , a baixa utilização de qualquer um deles, lhe traz consequências indesejáveis, principalmente porque há  uma compensação  com um centro realizando inadequadamente as atribuições dos outros centros. 

Os centros são igualmente indispensáveis para o equilibrado funcionamento das pessoas, pois cada um tem suas próprias funções ou atribuições e se completam mutuamente. Isto é o correto, mas não ocorre na realidade, observando-se a predominância das funções de um centro sobre a dos demais.

Assim é criado um desequilíbrio na Personalidade, cujo equilíbrio precisa ser restaurado para que o ser humano cumpra suas funções na vida. 

Segundo ensina o Eneagrama, dos nove tipos do sistema, em três deles as funções instintiva motoras prevalece sobre os demais, em outros três são os sentimentos que tomam a frente e, nos restantes três, as funções do pensamento são preferidas.

A observação mostra que aqueles que privilegiam o Centro Instintivo-motor têm tendência a assegurar sua proteção estabelecendo uma ligação entre as situações presentes e passadas, ou seja, preferem soluções já testadas para solucionar em problemas atuais. Observa-se também são pessoas dotadas de muita energia (mesmo que algumas prefiram acomodação nas coisas pessoais), se preocupam demasiado com a própria segurança, necessitam sentir-se fortes, deterem o poder e terem controle das situações. Como muitas vezes o controle e o poder não ocorre elas ficam raivosas (raiva expressa, raiva narcotizada e raiva não expressa).  

Os que privilegiam o Centro Emocional, devido caráter variado e fugaz deste centro, vivem muito no presente e  tem muita dificuldade em precisar o que estão sentindo e a sua identidade. Além disso, pelo desejo de se relacionar com outros, são muito sensíveis a imagem que projetam. 

Os que privilegiam o Centro Intelectual, pela necessidade saber tudo e de dispor de informações para se sentirem  seguros, constroem planos e fazem projetos, tendo nítida  orientação para o futuro. Tais pessoas tentam explicar mentalmente suas emoções, reagem ao medo e a insegurança através da intelectualização, planejamento e da imaginação. Como a  razão é insuficiente para explicar tudo, sentem constantemente ansiedade.

A seguir serão mostrados quais os centros e respectivas funções compõem a Essência e a Personalidade e, a relação destas, com a consciência: 

Personalidade (consciência diminuída ou degradada)

* Cento emocional inferior, onde se localizam as paixões (predisposições emocionais distorcidos). 

* Centro intelectual inferior, onde se localizam as Fixações( justificativa intelectual da predisposição emocional).

* Centro Instintivo-Motor, onde se localizam os instintos sexual, conservador e social ( que a serem contaminados pelas Paixões, determinam subtipos egóicos).

Essência (consciência plenamente despertar)

* Cento Instintivo-motor, com os instintos livres. 

* Cento Emocional Superior, onde encontrou-se os atributos da Essência, chamados Virtudes. 

* Centro Intelectual Superior, onde encontro os atributos da Essência, chamados Idéias Santas ou Sagradas (mente contemplativa).

Finalmente é importante observar a relação que existe entre as funções ou atributos dos centros e os estados de consciência do homem. As funções pensamento, sentimento,instinto em movimento se manifesto nos dois primeiros estados de consciência (sono e estado de vigília) mecanicamente, sendo por isto desconexas e destituídas de fundamentos. As virtudes e as Idéias Santas, bem como os instintos livres se manifestam continuamente nos demais estados, denominado de consciência de si e consciência objetiva, cujas existências somente são conhecidas de forma indireta por meio das pessoas que passaram por mim tais estados, segundo ensina Gurdjieff.           

Eneagrama das Paixões / Os pontos Situados nos Vértices  do Triângulo – Montando o Quebra-Cabeça:

O termo Paixão tem origem da palavra grega “Phahtos”, que significa dor, doença, patologia. Trata-se de certos estados interiores distorcidos que afetam o desenvolvimento da inteligência emocional ou, em outras palavras, significam desvios de percepção ou da atenção que comandam os atos internos e externos dos indivíduos, levando a se relacionarem de forma subjetiva e distorcida com as demais pessoas e consigo mesmo. É uma predisposição subjetiva e inconsciente da maneira de cada um sentir, que aparece na primeira infância em torno de 3 e 4 anos.

As paixões são caracterizadas pelo sete pecados capitais, acrescidos de vaidade e medo. A palavra pecado é originada também de uma palavra grega, usado na arquearia para significar a flecha que não atingiu o alvo. Assim, pecar é falhar na direção, é o desvio ou distanciamento da meta, do objetivo. Trata-se de um sinalizador dos principais erros de perspectiva, de preconceitos que distância uma pessoa de Deus. Segundo Claudio Naranjo se pode conhecer não e nem drama uma tradição cristã muito antiga, do qual a doutrina dos pecados capitais, que hoje no ocidente sobrevive apenas como um dogma da igreja, mas que se constitui numa psicologia prática na época dos pegadores do deserto. Ela diz textualmente que hoje podemos reformular a doutrina dos pecados capitais dizendo que de preconceitos que distancia uma pessoa de Deus.

Segundo Claudio Naranjo se pode conhecer no Eneagrama uma tradição cristã muito antiga, do qual a doutrina dos pecados capitais, que hoje no ocidente sobrevive apenas como um dogma da igreja, mas que se constitui numa psicologia práticada na época dos pregadores do deserto. Ela diz textualmente que “hoje podemos reformular a doutrina dos pecados capitais dizendo que, ainda que todos tenhamos sofrido na infância maior o melhor frustração amorosa, todos desenvolvem uma maneira específica de tentar conseguir o que faltou; e assim, desenvolvemos uma paixão pelo aplauso, ou pelo saber, ou pela intensidade, ou para que nos queiram, etc. Enfim, há muitas manobras que aprendemos para conseguir amor, e não vi melhor mapa para entender a variedade destas manobras do que o Eneagrama”. 

A observação da figura do Eneagrama mostra de imediato que 3 pontos ocupam uma posição mais central e, quando ligados, forma um triângulo equilátero. As três paixões localizados nos vértice do triângulo pode ser consideradas como os alicerces da estrutura emocional, poder dos outros seis pontos ser explicados como integração dos três pontos em diferentes proporções. Daí a razão de investigar se inicialmente quai… Ocupar uma posição mais central e, quando ligados, forma um triângulo equilátero. As três paixões localizados nos vértices do triângulo podem ser consideradas como os alicerces da estrutura emocional, podendo nos outros seis pontos ser explicados como integração dos três pontos em diferentes proporções. Daí a razão de investigar-se inicialmente quais característica  cada um tem da Preguiça, da Vaidade e do Medo.

Pode-se dizer que cada uma das paixões localizados nos 3 ponto fundamenta a seguinte, numa sequência demarcada pelas setas no sentido anti-horário, se comportando com o ciclo vicioso de todos os males. A falta do sentimento de Ser, implícita na falta de contacto consigo mesmo da Preguiça, priva o indivíduos de uma base que lhe permite agir, fragilidade esta que o leva ao Medo. Contudo, como é necessário fazer algo por mais que tenha Medo, e se é compelido a solucionar esta contradição (medo de fazer e ter que agir) agindo a partir de uma base falsa ao invés de corajosamente ser-se quem realmente é, perpetuando a falta de contacto consigo mesma.

As Paixões são seus desejos que destruoem o desejo mais importante, ser feliz. Gasta-se toda energia vital disponível para saciar as paixões, enquanto o verdadeiro alvo, auto-realização, nem sequer é visualizado. As Paixões são obstáculos que impede cada pessoa chegar ao fundo de si mesmo. É a distância ou desvio entre a realidade objetiva tal como ela é e a maneira como subjetivamente é sentida pelo indivíduo.

Eneagrama das Fixações 

Quais medicamentos mais indicados para o Gênio Pandêmico? Depende da evolução da doença e do momento desde aquele que ainda não temos contaminantes comunitários, temos preconizado e indicamos bioterápicos em complexos de dinamizações mas de um único remédio como sugerimos em outras publicações, e agora quando já estamos numa fase que deveremos utilizar cada medicamento em cada fase da evolução patogenética do novo corona vírus desenvolve ao se interagir com a população brasileira neste momento e com toda pessoa que venha precisar da Arte da Cura e de nós todos como instrumentos dela.

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Soluções que se aplicam a toda evolução patogenética do COVID-19: Parte V – De como repertorizar sintomas, ajuda a individualizar medicamentos homeopáticos no tratamento do gênio epidêmico do novo corona vírus.

A partir da análise de dois trabalhos de repertorização, vamos definir nove medicamentos homeopáticos mais indicados para o gênio pandêmico do COVID – 19.

I- Urge repensar antes, o seguinte: Como integrar práticas quânticas em sistema de saúde? Como as práticas são integrativas e como podem ser organizadas em se complementarem quânticamente, para que um sistema biológico, no caso o doente, volte ao estado de saúde?

II- Como envolver toda comunidade na ideia da cura num momento de pandemia? Como curar um bairro e como atuar na integralidade da saúde de forma preventiva e reconstituindo todo equilíbrio sociocultural e científico, e porque não econômico e sustentável ? 

Diante desses questionamentos, vemos iniciativas como a do professor Longo, “A ideia da pesquisa surgiu a partir da necessidade de utilizar os recursos médicos disponíveis para o enfrentamento da pandemia de Covid-19 em nossa realidade. A homeopatia como especialidade médica e, especialmente, por meio da residência médica em Homeopatia da Famed, com base em estudos e protocolos da Associação Médica Homeopática do Brasil, optou por oferecer os benefícios dessa especialidade no tratamento a pacientes das unidades em que atuamos”, explica o coordenador da pesquisa e professor do Inisa (  Instituto Integrado de Saúde) Joaquim Dias da Mota Longo.

III- Atitude esta, sugerida por mim, em maio de 2020, quando finalizei o curso de especialização em saúde da família, onde a homeopatia seria porta para o SUS se integralizar.

A minha prática clínica diante do covid-19, cuja evolução patogenética desenfreada diante da comunidade brasileira, sobretudo frente aos grupos indígenas e quilombolas, e agora vem se intensificando muito e que cabe destacar aqui, a campanha Homeopatia na convid-19, recentemente lançada pela AMHB – Associação Médica Homeopática Brasileira, fazendo também que o medicamento homeopático chegue mais além, através do Projeto Pégasus comvida 2020.

IV- E para que tudo isto possa acontecer integrado, urge rever vários trabalhos publicados de estudo e repertorização do gênio epidêmico do novo corona vírus e dos quais realço estes dois: Almeida Filho (2020) e Dolce Filho (2020) e tópicos importantes na individuação do gênio epidêmico, visando catalogar os nove principais medicamentos estudados para serem indicados nas consultas médicas, e aviados nas farmácias homeopáticas e que cheguem até nosso Brasil, de ninguém, os guetos e as comunidades sem tecnologias ou estradas sem fim, no mato, na serra, além das montanhas e estradas ribeirinhas, aonde ainda existem joaninhas…

V- Enfatizados nos artigos acima que “Nas epidemias que teve contato, Hahnemann observava fases diferentes na evolução da doença e, para cada uma delas, prescrevia medicamentos diferentes. Assim, na epidemia de escarlatina, na fase inicial e como profilático ele indicava Belladonna, numa segunda fase Opium e numa fase mais grave Ipecacuanha. De forma similar, durante a epidemia de cólera asiática em 1831, recomentou Cuprum como tratamento da fase inicial e profilático, e Camphora ou Veratrum album nas fases de progressão evolutiva da epidemia.
O raciocínio que levou Hahnemann a indicar medicamentos profiláticos nas epidemias que enfrentou, está descrito no trabalho que publicou sobre a epidemia de escarlatina: “O remédio capaz de manter a saúde sem ser infectada pelo miasma da escarlatina eu fui feliz o bastante de descobrir. Percebi também que o mesmo remédio dado no momento em que os sintomas indicados da invasão da doença ocorrem, abafa a febre já em sua origem; e além disso, é mais eficaz do que outros medicamentos conhecidos em remover a maior parte dos transtornos posteriores que se seguem à escarlatina que seguiu o seu curso natural, os quais são amiúde piores que a doença em si.”
“Raciocinei assim: um remédio, que é capaz de rapidamente bloquear uma doença em seus primórdios, deve ser o seu melhor preventivo.” (…) “E um número de outras oportunidades apresentou-se para mim em que esse remédio preventivo específico jamais falhou, por mais adiantadas da doença.”

VI- “A doença do Covid-19 foi primeiramente relatada em 31/12/2019 e reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (WHO) em 12/01/2020. Os sintomas iniciais lembram uma gripe. No entanto, de indivíduo para indivíduo, a sintomatologia é muito variada, desde pessoas assintomáticas ou com sintomas leves até manifestações graves que levam à morte, especialmente em idosos com comorbidades.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (WHO) a doença pode se apresentar como doença leve, moderada ou grave, definidas na tabela 1:
Tabela 1
Doença sem complicações
Pneumonia leve Pneumonia severa
Síndrome de Angústia Respiratória Aguda
Pacientes com infecção viral não complicada do trato respiratório superior, podem apresentar sintomas inespecíficos como febre, tosse, dor na garganta, congestão nasal, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular ou mal-estar. Os idosos e imunossuprimidos podem apresentar sintomas atípicos. Esses pacientes não apresentam sinais de desidratação, sepse ou falta de ar.
Paciente com pneumonia e sem sinais de pneumonia severa. Adolescente ou adulto: febre ou suspeita de infecção respiratória, mais frequência respiratória> 30 respirações/min, severa angústia respiratória ou SatO2<90% ao ar ambiente.”

“Início: sintomas respiratórios novos ou piorado depois de uma semana depois do início do quadro.
Imagem do tórax (radiografia, tomografia computadorizada ou ultrassonografia do pulmão): opacidades bilaterais, sem sinais de derrame, lobares ou em todo pulmão, ou imagens nodulares. Origem do edema: insuficiência respiratória não totalmente explicada por insuficiência cardíaca ou sobrecarga hídrica.”
“Em um estudo com 138 pacientes hospitalizados no Hospital Zhongnan da Universidade Wuhan da cidade de Wuhan, China, de 1 a 28 de janeiro de 2020, pode-se observar a casuística sintomática na tabela2:8” ( ver artigo)

No entanto, a sintomatologia pode variar de país ou população diferentes, como constatado na tabela 3, onde compara sinais e sintomas em porcentagem de aparecimento em diferentes países:
Tabela 3 na China
Febre 93%
Tosse seca Tosse produtiva68%
Dispneia 33%
Cefaleia 29%
Mialgia 14%
Congestão nasal 10%
Hemoptise 5%
Dor no peito 1%
Espirros
Varia sintomas pouco também em outros países ( ver tabela artigos)

Há essencialmente três estágios da doença:

• Primeiro estágio (1o ao 4o dia): Começa com dor de garganta, anosmia, anorexia, diarreia leve, dor abdominal, febre, fadiga, dores musculares e tosse seca.

• Segundo Estágio (5o ao 7o dia): O paciente pode desenvolver pneumonia com sintomas respiratórios, especialmente dispneia e dor torácica.

• Terceiro estágio (8o ao 10o dia): as pessoas imunodeprimidas, idosos e/ou com comorbidades, passam para esse estágio e podem desenvolver síndrome respiratória grave e podem precisar de internação na UTI. Em média, as pessoas que se recuperam do vírus recebem alta hospitalar após 2,5 semanas.

A- Quais medicamentos homeopáticos mais indicados para o Gênio Pandêmico do Novo Corona Vírus ?

Depende da fase de evolução da doença e neste momento ainda que não temos contaminantes comunitários no nordeste paulista temos preconizado bioterápicos em complexos de dinamizações na fase pré contaminação ou contágio, mas de um único remédio como:

1- Oscilococcinum D30, 30CH e 200CH 5 gts por semana se assintomáticos e 3 X ao dia se tiver sintomas de gripe ( desde dia 18/março/2020)
Trata-se de um sarcódio na D30, 30 CH e 200 CH complexo e cujo princípio ativo é o Anas barbariae hepatis et cordis extractum 200K, cuja nomenclatura em latim que significa um extrato “autolisado” do fígado e coração do pato.
Esta nomenclatura do ativo dada ao Oscillococcinum® foi extraída da Farmacopéia Homeopática Americana (HPUS) e este medicamento patenteado por um laboratório francês. Indicado para quadros gripais de muita congestão nasal, corizas e espirros, cefaleia e usamos 5 gts 3 x ao dia até desaparecer sintomas, e 5 gts por semana aos pacientes suscetíveis e linha de frente como trabalhadores da saúde de hospitais, lar de idosos, cuidadores e sobretudo na atenção primária à saúde na pré pandemia.

• Primeiro estágio (1o ao 4o dia): Começa com dor de garganta, anosmia, anorexia, diarreia leve, dor abdominal, febre, fadiga, dores musculares e tosse seca. Que já seria uma interiorização que nos faz pensar em medicamentos policrestos de Hahnemann ou constitucionais como Bryonia, Silicea, Lycopodium, Ignatia, Nux Vomica todos inicialmente no baixa dinamização 6 CH.

• Segundo Estágio (5o ao 7o dia): O paciente pode desenvolver pneumonia com sintomas respiratórios, especialmente dispneia e dor torácica e continuamos com os grandes policrestos de Hahnemann como Phosphorus, Bryonia, Ant. tart., Staphysagria também 6 CH

• Terceiro estágio (8o ao 10o dia): as pessoas imunodeprimidas, idosos e/ou com comorbidades, passam para esse estágio e podem desenvolver síndrome respiratória grave e podem precisar de internação na UTI. Em média, as pessoas que se recuperam do vírus recebem alta hospitalar após 2,5 semanas ainda teremos remédios constitucionais como China, Carb. veg., Baryta carb. e/ ou Mer. sol. também na 6 CH.

Segundo pois este artigo: “Em cada um dos estágios, o complexo de sinais e sintomas é distinto e, sob o ponto de vista do tratamento homeopático, provavelmente haverá indicação de medicamentos diferentes para cada um deles, porque dificilmente haveria um ou mais medicamentos que sozinhos contemplem os três fenômenos sintomatológicos.
Diante do exposto, torna-se necessário conhecer como nossa população desenvolve sintomas quando infectada pelo vírus. Desta forma, o objetivo desse estudo piloto é observar os sintomas característicos do primeiro estágio da doença para se chegar a medicamentos do “gênio epidêmico”. A análise dos possíveis medicamentos para o segundo e terceiro estágios desta enfermidade ainda não é possível determinar porque obtivemos uma pequena casuística de pacientes que chegaram ao segundo estágio e, consequentemente, pudéssemos fazer uma análise segura.”

VII – AVALIAÇÃO DOS SINTOMAS COM PORCENTAGEM MAIOR DE APARECIMENTO
a) FRAQUEZA
Foi o sintoma mais frequente e 20% dessa queixa foi modalizada como cansaço extremo e 20% dos pacientes com esse sintoma são obrigados a se deitar e que agrava com esforços físicos, mesmo que leves, como andar.

b) FEBRE segundo sintoma em ordem de frequência (70%) relata febre baixa, ao redor de 38o C, em picos esporádicos ou durando alguns dias.Às vezes a febre recidiva no início da segunda fase. Em 15% do total de casos sucessão de estágios: Calafrio – Febre – Transpiração, e outros somente com Calafrios – Febre.

c) TOSSE
A tosse apareceu em 70% dos pacientes de forma contínua ou tosse paroxística, o padrão encontrado como uma modalidade em quase 90% dos sintomas é de tosse seca.

d) SUDORESE em 37% dos pacientes, muita intensidade (profusa), 70% transpiração profusa à noite.

e) CEFALEIA queixa (52%). Vale ressaltar que alguns pacientes se queixaram de cefaleia com dor atrás dos olhos (11%) e dor nos olhos em geral (22%), não suficientemente para apontarmos como característica da epidemia.

f) DISGEUSIA, AGEUSIA E/OU ANOSMIA as infecções virais de vias aéreas superiores (IVAS) são a segunda maior causa de anosmia, súbita (com ou sem ageusia e sem obstrução nasal concomitante).
40% com ambos sintomas, e sintomas nasais (coriza e obstrução nasal) apareceram em 32%.

Quando repertorizamos os sintomas mais frequentes, indicamos por prioridade o medicamento mais semelhante ao gênio epidêmico do covid 19
Repertorização e similitude homeopática na matéria médica e na clinica integral

VIII – ANÁLISES REPERTORIAIS
Apresentamos algumas análises repertoriais dos sintomas obtidos através das entrevistas realizadas
com os pacientes portadores da COVID-19:
1ª Análise Repertorial: Rubricas que correspondem aos sintomas do “gênio epidêmico” COMUNS A
TODOS OS PACIENTES (Vide sintomas da Tabela 4).
1 – GENERALIDADES -> FRAQUEZA
2 – GENERALIDADES -> CANSAÇO, fadiga (Canseira)
3 – GENERALIDADES -> ESFORCO físico -> agr.
4 – TOSSE -> SECA
5 – TOSSE -> ESPASMODICA
6 – TOSSE -> CURTA
7 – GENERALIDADES ->DEITAR -> inclinação para + 8 – GENERALIDADES -> DEITAR ->melh.
9 – CABECA -> DOR, cefaleia em geral
10 – GENERALIDADES -> DOR -> Músculos, dos
11 – NARIZ E OLFATO -> OLFATO -> falta, perda (anosmia)

12 – PALADAR -> INSIPIDO + 13 – PALADAR -> FALTA de gosto do alimento + 14 – PALADAR -> FALTA, perda de paladar
15 – TRANSPIRAÇÃO -> PROFUSA
16 – RESPIRAÇÃO -> DIFICIL
17 – FEBRE -> CALAFRIO, com
18 – GARGANTA -> DOR
19 – NARIZ E OLFATO -> OBSTRUÇÃO
20 – NARIZ E OLFATO -> SECREÇÃO (Ver Aglutinação; Catarro; Coriza; Membrana) -> Aquosa (hialina) + 21 – NARIZ E OLFATO -> CORIZA
22 – APETITE E SEDE -> APETITE -> FALTA, perda de apetite (ausente, inapetência)
23 – RETO -> DIARREIA
24 – GENERALIDADES -> FRIO em geral -> agr.
25 – PEITO -> INFLAMAÇÃO -> Pulmões (Pneumonia)
26 – APETITE E SEDE -> SEDE -> ARDENTE (aumentada, excessiva), veemente
27 – SONO -> SONOLENCIA
28 – BOCA -> COLORAÇÃO -> Língua -> BRANCA
29 – GARGANTA -> PIGARREAR, disposição a (Pigarro)
30 – PEITO -> CONSTRIÇÃO, tensão, aperto
31 – FEBRE -> SUCESSÃO de estágios -> calafrio -> seguido por -> calor, por

Pelo critério da COBERTURA:
1 – BRY 26/61
2 – MERC 26/60
3 – LYC 26/58
4 – PHOS 25/66
5 – SULPH 25/64
6 – NAT-M 25/63
7 – CALC 25/62
8 – ARS 25/61

Pelo critério da PONTUAÇÃO:
1 – PHOS 25/66
2 – SULPH 25/64
3 – NAT-M 25/63
4 – CALC 25/62
5 – BRY 26/61
6 – ARS 25/61
7 – MERC 26/60
8 – SIL 25/60

Avaliação: Bryonia alba demonstra ser o medicamento que mais cobre os sintomas sem modalização e Phosphorus o que pontua melhor, significando pela pontuação mais proeminente, que os sintomas deste medicamento são fruto de patogenesias mais bem estudadas ou com melhor comprovação clínica.

Resultado (Medicamento – Cobertura/Pontuação):
1 – ARS 12/26
2 – RHUS-T 12/21
3 – PHOS 11/25
4 – SULPH 11/21
5 – BRY 11/19
6 – CARB-V 11/19
7 – CALC 10/21
8 – HEP 10/19
9 – PULS 9/20
10 – CHIN 9/19

Avaliação: Arsenicum album demonstra melhor representatividade quando individualizamos os sintomas.

Resultado (Medicamento – Cobertura/Pontuação):
1 – ARS 6/15
2 – PSOR 6/12
3 – VERAT 6/10
4 – CHIN-AR 6/8
5 – CALC 5/14
6 – FERR 5/13
7 – KALI-C 5/13
8 – NAT-M 5/13
9 – PHOS 5/13
10 – SEP 5/13

Avaliação: Apesar de termos Arsenicum album em primeiro lugar, consideramos também a possibilidade de avaliação do medicamento não policresto Chininum arsenicosum.
Portanto, de acordo com a amostragem dos sintomas dos pacientes entrevistados, rubricas repertoriais selecionadas e resultados obtidos, foi feita a comparação com a Matéria Médica homeopática dos seguintes medicamentos:

1. Arsenicum album
2. Bryonia alba
3. China officinalis
4. Chininum arsenicosum
5. Phosphorus

Finalizando o artigo:

“Os medicamentos que chegamos neste relatório não devem ser considerados como definitivos, pois há muitas variáveis que podem modificar a manifestação de uma epidemia numa população como, por ex., ambientais, nutricionais, genéticas, faixa etária da população, etc. Também o vírus pode ter carga gênica diferente ou pode mutar, como já se observou nos primeiros casos da doença no Brasil, podendo gerar sintomas diferentes, conforme temos observado comparando nossos sintomas com os de outros países (Ver Tabela 3). Deste modo, os “gênios epidêmicos” podem modificar com o tempo dependendo da região do Brasil.
Consideramos este trabalho como ponto de partida para novos estudos clínicos. É fundamental que sejam elaborados protocolos científicos, tanto a nível ambulatorial como hospitalar, que possam validar as informações e dados aqui contidos. Continuamos assim, contando com a colaboração da comunidade de médicos homeopatas do Brasil para esse feito.”

Referências Bibliográficas:

ALMEIDA FILHO,J.G.T.; Estudo de Gênio Epidêmico da COVID-19
Realizado pelo Dr. Manish Agarwala. Uma apresentação resumida.https://homeopatiaecoronavirus.files.wordpress.com/2020/03/sars-cov-2-um-estudo-de-gc3aanio-epidc3aamico-2.pdf

Campanha Homeopatia na covid-19 da AMHB – Associação Médica Homeopática Brasileira.https://wagnerdeoclecianoribeiro.wordpress.com/estou-como-medico-homeopata-na-campanha-homeopatia-na-covid-19-atraves-da-associacao-medica-homeopatica-brasileira-amhb/

DOLCE FILHO, R.,NECHAR, R. C.,RIBEIRO FILHO, A.; ESTUDO PRELIMINAR DE SINTOMAS E MEDICAMENTOS PREVALENTES DO “GÊNIO EPIDÊMICO” DA PANDEMIA DE COVID-19 NO BRASIL – Comitê Especial de Pesquisa COVID-19 da AMHB https://amhb.org.br/estudo-preliminar-covid-19/

PROJETO PÉGASUS COMVIDA 2020 https://wordpress.com/block-editor/page/wagnerdeoclecianoribeiro.wordpress.com/588

LONGO, J.D.da M.;https://www.midiamax.com.br/cotidiano/2020/pesquisadores-estudam-efeitos-de-medicamentos-homeopaticos-contra-covid-19

RIBEIRO, W.D. 2020. A HOMEOPATIA COMO PRIMEIRO PASSO PARA INTEGRAR PRÁTICAS QUÂNTICAS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE https://wordpress.com/block-editor/post/wagnerdeoclecianoribeiro.wordpress.com/465

RIBEIRO, W.D. 2020.Caso Clínico número 6 de COVID-19 e Homeopatia Preventiva frente a pandemia, que ilustra Lei de Cura de Hering:

Soluções que se aplicam a toda evolução patogenética do COVID-19: Parte IV – Porque Oscilococcinum D30, 30CH, 200CH na prevenção homeopática na primeira fase do contágio?

Demonstrado por SIQUEIRA (2013) em camundongos, um “aumento do número de células B e Natural Killer (NK), diminuição das células B2, aumento das células B-1 e CD4+” com a utilização de bioterápicos manipulados do vírus influenza íntegro e inativado, que envolve potências 12DH e 30DH, e já tendo maior experiência na clinica homeopática com Oscilococcinum em gripes e resfriados, utilizado em três dinamizações, como D30, 30CH, 200CH, num só composto, pressupondo então, que pudessem também aumentar a imunidade e proteger a população alvo como pacientes acima de 60 anos, com várias alterações mórbidas. (cit in RIBEIRO,2020).

Fizemos, então, uma intervenção vertical nos lares de idosos da cidade de Franca SP e São Joaquim da Barra, SP; aonde trabalho como médico de família dentro do Programa Mais Médico do Ministério da Saúde, após ter realizado uma visita de orientação e prevenção nos lares citados e tendo já trabalhado no âmbito do PSF Júlio de Lollo como homeopata e estar introduzindo a homeopatia como primeiro passo, na implantação das Práticas Integrativas e Complementares na cidade.

Várias dinamizações de oscilococcinum como preventivo na covid 19
Oscilococcinum na D30, 30 CH, 200CH, utilizado como prevenção em gripes e resfriados e também na fase de contágio do covid 19.
busca de ação cruzada de estímulo imunológico preventivo
Ação preventiva verticalizada promovida em lares de idosos no âmbito da atenção primária a saúde utilizando bioterápiocos ou sarcódios.

Referências Bibliográficas:

RIBEIRO, W.D. 2020. A HOMEOPATIA COMO PRIMEIRO PASSO PARA INTEGRAR PRÁTICAS QUÂNTICAS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE https://wordpress.com/block-editor/post/wagnerdeoclecianoribeiro.wordpress.com/446

RIBEIRO, W.D. ; 2020. Soluções que se aplicam a toda evolução patogenética do COVID-19: Parte III – Da prevenção homeopática, em primeira “estância” da doença ou do contágio.https://wordpress.com/block-editor/post/wagnerdeoclecianoribeiro.wordpress.com/817

RIBEIRO, W.D. ; 2020. Soluções que se aplicam a toda evolução patogenética do COVID-19: Parte II – Fisiopatogenia da COVID-19 https://wordpress.com/block-editor/post/wagnerdeoclecianoribeiro.wordpress.com/807

Soluções que se aplicam a toda evolução patogenética do COVID-19: Parte III – Da prevenção homeopática, em primeira “estância” da doença ou do contágio.

O influenzinum é um bioterápico produzido a partir da vacina da gripe do Laboratório Pasteur, enquanto o Oscillococcinum é obtido a partir do lisado do fígado e coração do ganso Anas bárbara.

Para SIQUEIRA, (2013) “O vírus influenza tem sido responsável por doenças respiratórias altamente contagiosas com elevadas taxas de mortalidade principalmente em idosos e pacientes imunocomprometidos, o
que vem estimulando o desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento da gripe humana.” Define, ele que “Bioterápicos são medicamentos preparados a partir de produtos biológicos, seguindo
a farmacotécnica homeopática, indicados ao tratamento de doenças infecciosas de etiologia conhecida.”

Os experimentos in vitro evidenciaram alterações nas atividades
de enzimas importantes, assim como na capacidade respiratória máxima, quando células MDCK foram tratadas com o bioterápico íntegro, na potência 30DH. Em contrapartida, alterações bioquímicas e celulares pouco significativas foram detectadas nas duas linhagens de macrófagos testadas (J774G8 e RAW 264-7). O estudo pré-clínico, feito com camundongos Balb-c, indicou que os bioterápicos íntegro e inativado, na potência 30DH, não foram capazes de induzir efeitos patogenéticos e/ou alterações imunológicas, quando os animais foram desafiados com o antígeno de influenza, após 21 dias da administração dos mesmos ad libitum. Em contrapartida, no segundo set de experimentos in vivo realizado com os bioterápicos íntegros nas potências 12DH e 30DH, importantes alterações celulares induzidas pela potência 30DH, foram detectadas, a saber: aumento do número de células B e Natural Killer (NK), diminuição das células B2, aumento das células B-1 e CD4+.

Estas alterações indicaram que o tratamento com o bioterápico 30DH foi capaz de estimular de maneira muito significativa a resposta imunológica dos camundongos Balb-c quando os mesmos foram desafiados com o antígeno de influenza. O estudo clínico feito em parceria com o Instituto Roberto Costa e a Secretaria de Saúde de Petrópolis/RJ comprovou, segundo SIQUEIRA, de maneira estatisticamente significativa o efeito profilático dos medicamentos homeopáticos (bioterápico íntegro 30DH e IRA) em relação ao placebo, contra os sintomas da gripe e da infecção respiratória aguda. Este estudo clínico, pioneiro na literatura, continua ele, avaliou um número significativo de crianças (600) com idades entre 1 a 5 anos de idade, através de protocolo triplo-cego, randomizado e controlado por placebo, conferindo robustez e confiabilidade a esta pesquisa.

O conjunto de resultados obtidos no presente trabalho fornecem fortes evidências de que o bioterápico íntegro de influenza 30DH apresenta potencial terapêutico e profilático para infecções produzidas pelos vírus da gripe.

A partir desses bioterápicos manipulados do vírus influenza íntegro e inativado (SIQUEIRA, 2013), que envolve potências 12DH e 30DH, percebi a importância de se utilizar várias potências de um único bioterápico íntegro, com a técnica do Dr. Roberto Costa, sendo que, já o fazia desde há mais de 30 anos, com bactérias e fungos, na minha experiência clínica e cirúrgica no consultório homeopático , como cirurgião pediatra, sobretudo em infecções urinárias de repetição em crianças portadoras de estenose da junção pielocalicial.

Diante da pandemia recente, e vendo também certa similitude no contágio entre gripe e novo corona vírus, e não tendo acesso ainda ao bioterápico do mesmo, mas trabalhando agora como médico de família no “front” da pandemia, e aguardando sua expansão geográfica desde o início na China, e atento a ação primária da saúde, já integrado no PSF Júlio de Lollo, em São Joaquim da Barra SP, resolvemos utilizar a título de prevenção homeopática, o Oscilococcinum nas dinamizações 30DH, 30CH,200CH.

Inicialmente em toda nossa equipe de trabalho, no sentido de prevenção imunogênica e logo também utilizamos junto aos futuros focos de instalação e incubação do corona vírus, que foi os lares de idosos tanto da cidade de São Joaquim da Barra, SP como de Franca SP, aonde então, um único medicamento homeopático com várias dinamizações, como Oscilococcinum pudesse inicialmente ser um estímulo induzindo reação cruzada imunológica e também servir como uma prevenção, a população mais propensa e suscetível.

Enquanto a etiologia e a fisiopatologia do COVID-19 não possa ser esclarecida totalmente, a interação hospedeiro e o novo corona virus infectante, tem-se mostrado como uma afetação a toda humanidade de forma espantosa, que passou recentemente a ser questionada (cit in RIBEIRO,2020), quanto a sua própria evolução patogenética, e se tem sido, realmente de forma natural ou induzida em laboratórios, sem um controle rígido de finalidade, numa comissão de ética competente.

Apesar de existirem medicamentos antivirais, o vírus desenvolve mutações, criando resistência a esses medicamentos em poucos dias. Assim, o desenvolvimento de novas terapias, incluindo a homeopatia, que possam prevenir e / ou tratar esta doença se torna cada vez mais necessária. Nesse cenário, os bioterápicos aparecem como medicamentos fabricados de produtos biológicos, como secreções, tecidos, órgãos cuja composição segue as normas homeopáticas farmacopeia.

Resultados preliminares mostraram que ambos os medicamentos são amplamente utilizados em Medicina Clínica.O Influenzinum 9CH é prescrito para prevenção e tratamento da gripe, enquanto o Oscilococcinum é mais usado para reduzir os sintomas graves em pacientes que já têm gripe. Com base nesses resultados, é possível afirmar que o influenzinum tem um papel muito importante na prevenção e cura da influenza e Oscilococcinnum é útil no alívio dos sintomas causados ​​por esta doença.

Referências Bibliográficas:

RIBEIRO, W.D. ; 2020. Soluções que se aplicam a toda evolução patogenética do COVID-19: Parte I – Denúncia https://wordpress.com/block-editor/post/wagnerdeoclecianoribeiro.wordpress.com/791

SIQUEIRA, Camila Monteiro.; 2013. Avaliação de medicamentos homeopáticos para a gripe humana por ensaios in vitro, pré-clínico e clínico. Rio de Janeiro. Tese (Doutorado em Ciências Farmacêuticas) – Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.

Soluções que se aplicam a toda evolução patogenética do COVID-19: Parte II – Fisiopatogenia da COVID-19

A fisiopatogenia do Covid-19 ocorre sobretudo modificações hematológicas, como:
-A lesão que ele provoca na hemoglobina é parecida com a do plasmódio da malária (retira o ferro da molécula Heme). O ferro livre se deposita nos pulmões e dá as manchas em “vidro fosco”.
-As pessoas dessaturam precocemente (antes de fazer pulmão de SARA) porque não tem hemoglobina para carrear O2. Não adianta tubo nessa fase porque o pulmão está funcionando.
-Mas depois que os pulmões estão impregnados de vidro fosco, o paciente pode complicar. A idéia é evitar o quebra da hemoglobina com alguma droga (cloroquina?) antes que o doente faça SARA. Explica também porque a lesão pulmonar é sempre bilateral (o que não ocorre na maioria das pneumonias). Os pulmões não são o órgão-alvo, mas o sangue. As lesões pulmonares são efeito secundário da liberação de íons de ferro com alto poder oxidativo (+3). Isso significa que temos de repensar muita coisa na terapia (além de explicar a razão dos tipos sanguíneos terem prognósticos diferentes, à ocorrência de CIVD).

“A nova pneumonia por coronavírus (COVID-19) é uma infecção respiratória aguda infecciosa causada pelo novo coronavírus. O vírus é um vírus de RNA de fita positiva com alta homologia para combater o coronavírus. Neste estudo, análise de domínio conservado, modelagem de homologia e acoplamento molecular foram usados ​​para comparar os papéis biológicos de certas proteínas do novo coronavírus. Os resultados mostraram que a ORF8 e a glicoproteína de superfície podem se ligar à porfirina, respectivamente. Ao mesmo tempo, as proteínas orf1ab, ORF10 e ORF3a podem coordenar o ataque do heme na cadeia 1-beta da hemoglobina para dissociar o ferro e formar a porfirina. O ataque causará cada vez menos hemoglobina que pode transportar oxigênio e dióxido de carbono. As células pulmonares têm envenenamento e inflamação extremamente intensos devido à incapacidade de trocar dióxido de carbono e oxigênio com freqüência, o que acaba resultando em imagens de pulmão semelhantes a vidro fosco. Espera-se que o mecanismo também interfira com a via anabólica normal do corpo humano, resultando em doenças humanas. De acordo com a análise de validação desses achados, a cloroquina pode impedir que orf1ab, ORF3a e ORF10 atacem o heme para formar a porfirina e inibam a ligação do ORF8 e glicoproteínas de superfície às porfirinas em certa medida, aliviando efetivamente os sintomas de desconforto respiratório . O favipiravir pode inibir a proteína do envelope e a proteína ORF7a se ligarem à porfirina, impedir que o vírus entre nas células hospedeiras e capturar porfirinas livres. Como o novo coronavírus depende de porfirinas, ele pode se originar de um vírus antigo. Portanto, esta pesquisa é de alto valor para experimentos biológicos contemporâneos, prevenção de doenças e tratamento clínico.”

Referências bibliográficas:

wenzhong, Liu; Hualan, Li (2020) https://chemrxiv.org/articles/COVID-19_Disease_ORF8_and_Surface_Glycoprotein_Inhibit_Heme_Metabolism_by_Binding_to_Porphyrin/11938173/5

Soluções que se aplicam a toda evolução patogenética do COVID-19: Parte I – Denúncia

Diante da proposta criada pelo VI Curso de Homeopatia Preventiva em se aplicar soluções a toda evolução patogenética do COVID-19, que diga-se de passagem, está sendo arrasadora diante da imunogenética atual da humanidade o que pode enfatizar a tese defendida por GRISOTTI (2020) de que:  “Para Grmek (1993), a única possibilidade de uma doença ser considerada como nova, advém da possibilidade de acidentes ocasionados por manipulação de organismos patogênicos em laboratório, bioterrorismo ou manipulações genéticas. Porém, mesmo nessa possibilidade, Grmek reconhece a existência de uma certa continuidade com o passado, pois nenhum organismo poderia originar-se de geração espontânea” (GRISOTTI; AVILA-PIRES, 2010; GRISOTTI, 2016), o que pode justificar também toda evolução patogenética desta incomum pandemia, quando urge repensar as pesquisas sem ética e sem controle social, sendo desenvolvidas ainda por traz da “cortina de ferro”, e que nunca foram submetidas à transparência social através de um Comitê de Ética de Pesquisa, tão bem consagrada em nossas instituições brasileiras.

Dito isso, queremos focar agora algumas características patogenéticas do COVID-19, que urge identificar dentro da lei da similitude, medicamentos homeopáticos já consagrados pela imensa experiência clínica dos grandes homeopatas catalogados na História de 220 anos de Homeopatia aplicada e bem caracterizada hoje, no nossa Farmacopéia Homeopática Brasileira, mesmo diante de trabalhos experimentais, hoje publicados, que demonstrem também em ratos por MORAES e al.(2020), que os medicamentos Calcarea carbônica e Baryta muriática foram capazes de aumentar a locomoção dos animais mesmo sem alteração na densidade óssea e a Baryta muriática agiu na melhora cognitiva dos animais em comparação aos outros grupos, colocando também a homeopatia como ciência experimental nos dias atuais.

Referências Bibliográficas

Comitê em Ética em pesquisa http://www.saude.ba.gov.br/educacao/sobreaeesp/comite-de-etica-em-pesquisa/#:~:text=O%20Comit%C3%AA%20de%20%C3%89tica%20em%20Pesquisa%20(CEP)%20%C3%A9%20um%20colegiado,dignidade%20e%20para%20contribuir%20no

GRISOTTI (2020) https://doi.org/10.1590/S0103-73312020300202

MORAES e al.(2020) Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 6, p.40907-40923, jun. 2020 https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD

Astronautas das civilizações na rota da sustentabilidade: tudo começa e termina aqui, um Brasil em desalinho!

Grata satisfação de tê-lo conhecido em 1989, em Paris, quando Raoni, juntamente com Sting, criaram a Rainforest Foundation

https://youtu.be/JovhO8cFmgI

Depois, reencontramos-nos no Rio+20.

Por onde vi e nasci, minha vida traz uma afinidade ancestral pelos nossos povos indígenas de toda Nação.

Brasil em descoberta, éramos mais de 3.000.000 de silvícolas em todas américas, enquanto Lisboa na época do descobrimento detinha 40.000 habitantes, menos que os brasileiros já mortos nesses meses de pandemia num Brasil em desalinho, nesta segunda década do Século XXI!

Aonde iremos todos depois de 2020? Vamos todos sozinhos? Iremos juntos em quarentena? Ou vamos todos isolados mas todos juntos de dentro da quarentena mundial ?